sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A asma e o uso de corticosteróides na infância


"A mortalidade pela asma aumentou nas últimas décadas, a despeito das aquisições tecno-farmacológicas da medicina moderna. Muitos estudos estão sendo realizados mundialmente para explicar as causas da mortalidade, destacando-se: a doença não foi bem reconhecida; falha na orientação e esclarecimento dos pacientes (ou de suas famílias); uso inadequado ou exagerado de bombinhas (geralmente por falha de orientação do uso correto); os medicamentos não foram prescritos (ou ministrados) de maneira correta; houve retardo no uso precoce da cortisona; falha no reconhecimento dos sinais de alarme".

A Asma e suas Causas

A asma é uma doença grave que afeta pessoas de todas as idades, culturas e localizações geográficas. Embora cada pessoa possa apresentar sintomas diferentes, a definição de asma é muito específica. A doença consiste em um distúrbio inflamatório crônico dos pulmões, caracterizada por chiado, falta de ar, opressão torácica e tosse, a qual estima-se afetar mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo. É por vezes uma doença grave e potencialmente fatal. Apesar dos esforços para reduzir a morbidade e a mortalidade associadas à asma, a doença parece estar em ascensão, especialmente entre crianças.

A asma é uma afecção grave que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de uma pessoa, e pode resultar em falta às aulas ou ao trabalho, bem como visitas não programadas ao médico ou ao hospital. Embora não haja cura, é uma doença que pode ser controlada, permitindo que a maioria das pessoas leve uma vida produtiva e ativa.

Também conhecida como "bronquite asmática" ou como "bronquite alérgica", a doença acomete os pulmões e se acompanha de uma inflamação crônica dos brônquios. Os conhecimentos iniciais sobre a asma eram restritos, mas com os avanços da medicina nas últimas décadas, passou-se a conhecer melhor as suas causas, mecanismos envolvidos, surgindo novos medicamentos e tratamentos.

"O primeiro passo no controle do asmático é o estabelecimento de uma boa relação médico-paciente. O médico deve ser preparado para este tipo de abordagem, a ponto de identificar as dificuldades inerentes a cada paciente, propondo-lhes soluções viáveis. Cada paciente apresenta a "sua" asma, ou seja, a asma varia de pessoa para pessoa, podendo mesmo variar numa mesma pessoa em diferentes fases de sua vida", explica Dra. Maria Cândida Rizzo, pesquisadora associada à Disciplina de Alergia, Imunologia Clínica e Reumatologia do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina.

A especialista explica que a crise da asma pode ser assim descrita: "tosse improdutiva, respiração curta, cansaço, chiado, rosto suado, inquietação, choro, às vezes prostração ou vômitos ocasionais". Tudo isso ocorre porque existe um obstáculo ao livre trânsito do ar nas vias aéreas: os brônquios e bronquíolos, que conduzem ar respirado para os pulmões, são elásticos e seu tamanho interno aumenta ou diminui durante os movimentos respiratórios. "Numa crise de asma, os brônquios estão contraídos (broncoespasmo), a mucosa que reveste as vias aéreas está inchada (edema) e as glândulas que produzem muco trabalham em excesso (gosma)", completa a doutora. Ao mesmo tempo, ocorre um processo de inflamação nas vias aéreas, que atua perpetuando a irritabilidade dos brônquios, mantendo a crise e a doença. Estas alterações ocorrem em determinadas áreas dos pulmões, enquanto outras estão bem e procuram compensar a oxigenação do organismo. Ao mesmo tempo, são acionados mecanismos de defesa que auxiliam na melhora da crise e na resposta aos remédios.

Entretanto, é importante que uma crise seja prontamente medicada, pois os mecanismos naturais de compensação podem ser ultrapassados com piora da falta de ar e do sofrimento do doente. As crises, portanto, podem variar de intensidade. Quanto mais cedo se aprende a reconhecer os sintomas iniciais, mais facilmente se consegue evitar que uma crise forte se instale. A maioria das crises fortes pode ser prevenida porque a obstrução usualmente progride em vários dias, havendo tempo para um tratamento, antes que se torne grave e fatal. É rara uma crise súbita e rápida. O que acontece na maior parte das vezes é que o paciente não valoriza os sintomas, o próprio médico pode não avaliar adequadamente a gravidade do caso e uma crise pode complicar-se. "O paciente e sua família devem ser orientados para que o tratamento seja iniciado o mais precocemente possível", orienta Dra. Maria Cândida.

Tipos de Tratamento

Os medicamentos são de dois grupos: aqueles usados em crises, que combatem os sintomas da doença, neste caso utilizam-se broncodilatadores e antiinflamatórios; e aqueles usados para prevenir crises. O tratamento vai depender de uma série de fatores, tais como o tipo de crise. "Cada pessoa é uma pessoa, cada crise é uma crise e o tratamento vai ser diferente em cada ocasião da vida do paciente. O importante é seguir as recomendações do seu médico, que o ajudará a escolher o melhor tratamento. Evite repetir receitas antigas ou seguir conselhos de amigos ou balconistas de farmácia", alerta Dra. Maria Cândida.

No entanto, o tratamento inadequado de pacientes com asma persistente é mais comum do que se poderia imaginar. Esta foi uma das principais conclusões dos especialistas que participaram do Congresso Mundial sobre Saúde Pulmonar e do 10o Congresso Anual da Sociedade Européia de Respiração (ERS), realizados recentemente em Florença, Itália. O consenso geral aponta para a necessidade de comunicação mais clara entre médicos e pacientes para conter a crescente epidemia mundial da doença.

Recente estudo apresentado no evento foi uma pesquisa italiana que incluiu 311 adultos e 305 crianças com asma, 100 pediatras, 200 clínicos gerais e 305 pais de crianças com asma. Das crianças, 63% sofriam com a doença, apesar de relatarem adesão às medicações preventivas inalatórias. No caso dos adultos, o percentual sobe para 67%. Vários estudos demonstraram que a adesão ao tratamento inalatório, em geral, é baixa, particularmente entre as crianças, atingindo cerca de 50% em média. Além disso, 60% dos pacientes adultos e 57% das crianças relataram não conseguir fazer tudo o que pessoas não-asmáticas fazem; 56% dos adultos e 50% das crianças relataram que não conseguiam praticar atividade física. O prof. Walter Canonica, alergista do Departamento de Medicina Interna da Universidade de Gênova, observou que há um descompasso entre o que os médicos pensam e a realidade vivida pelos pacientes. "Os médicos consideram a medicação eficaz para aliviar o sofrimento de seus pacientes enquanto estes afirmam que ainda estão sofrendo".

A Asma na Infância e o Uso de Corticosteróides

Nas maiores cidades do Brasil, conforme resultados do Estudo Internacional da Asma e Alergias na Infância - ISAAC, mais que 20% dos adolescentes de 14 anos têm asma. A asma é uma doença muito comum na infância e uma em cada 10 crianças tem asma. Falta de ar, tosse, chiado, noites mal dormidas, consultas a médicos, nebulizações, injeções e, o que é pior, limitações em jogos e brincadeiras, acabam deixando a criança insegura, assustada, sem entender o que está acontecendo.

Os corticosteróides (orais ou inalatórios), usados para tratar alergias severas, são um dos remédios mais eficazes disponíveis atualmente para o tratamento da asma. Eles diminuem a inflamação e as respostas do sistema imunológico aos alergênicos aos quais a pessoa é sensível. O conhecimento atual de que a asma é uma doença inflamatória crônica tem justificado a administração cada vez maior e mais precoce dos corticosteróides, como tratamento preventivo para as crianças. De acordo com o Prof. Dr. Dirceu Solé, editor da Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia, publicação da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia, "estes medicamentos têm demonstrado efetividade independente da gravidade da asma, o seu uso precoce associa-se à prevenção de alterações estruturais, controle dos sintomas, redução das exacerbações agudas (hospitalizações), melhora da função pulmonar e diminuição da hiper-responsividade brônquica".

Contra-Indicações dos Corticosteróides

Entretanto, estudos recentes, de curto e médio prazo, têm associado o tratamento com corticosteróides inalatórios, sobretudo o dipropionato de beclometasona (DPB) a retardo de crescimento, mesmo quando utilizado em doses consideradas seguras (abaixo de 400 mcg/dia). Entre as várias causas de retardo de crescimento destacam-se: doenças genéticas, problemas nutricionais, distúrbios hormonais e doenças crônicas. Entre elas, a asma é apontada como causa significativa de baixa estatura em crianças. Na população geral, a prevalência de baixa estatura é de 2 a 3%. Em pacientes alérgicos, principalmente asmáticos, ela pode oscilar entre 2 e 10%.

De acordo com Dr. Dirceu, várias hipóteses têm sido apontadas para explicar a maior freqüência de baixa estatura em pacientes asmáticos além do tratamento com corticosteróides: o tempo de duração da asma, a idade de início (mais precoce), a presença de alterações anatômicas dela decorrentes, e outros fatores principalmente associados às formas mais graves são alguns dos pontos principais incriminados pelos vários pesquisadores como responsáveis por tal retardo. Para o especialista, estudos mais aprofundados ainda são necessários para que se possa identificar de modo mais apropriado a real participação dos corticosteróides inalatórios no retardo de crescimento observado em alguns pacientes.

Fonte: Site - http://boasaude.uol.com.br

Remédio na hora certa


Sincronizar o horário de um medicamento com o relógio do organismo faz toda a diferença para aumentar sua eficácia e diminuir efeitos colaterais. Essa é a proposta da cronofarmacologia, ciência que cuida da agenda biológica.

O que você pode não saber é que tomar o remédio às 19h ou às 22h pode fazer uma grande diferença, assim como esquecer de avisar o laboratório que tomou uma aspirina no dia anterior ao exame.

A cronofarmacologia (estudo que relaciona os efeitos dos medicamentos de acordo com as horas do dia), a interação entre remédios e o efeito em exames laboratoriais foram alguns dos destaques do XVI Congresso Paulista de Farmacêuticos.

“A pressão costuma ser mais alta entre 6 e 7 horas da manhã, então se você tomar o remédio para hipertensão no começo da noite, ele não irá fazer efeito. Ou o médico terá de receitar um com duração maior”, explica a farmacêutica Amouni Mourad.

Assim, a cronofarmacologia busca descobrir em que horários há liberação de neurotransmissores e hormônios, além de outras alterações no organismo para assim usar remédios com maior eficiência.

Outro exemplo dado pela farmacêutica é que a febre costuma ter picos às 11h, mas as 3, 4h da manhã ela tem as temperaturas mais baixas. Assim, tomar o antitérmico no pico de temperatura não irá adiantar e a febre só vai abaixar quando já seria normal apresentar uma queda.

Nos EUA, a cronofarmacologia já é bastante difundida e existem mais de 100 medicamentos que seguem seus princípios, mas no Brasil os estudos ainda estão no início. Na USP (Universidade de São Paulo), uma pesquisa busca identificar os períodos do dia onde há maior multiplicação de células cancerígenas, o que aumentaria a eficiência dos medicamentos quimioterápicos.

A glicose é outro componente bastante estudado pela cronofarmacologia. “É preciso levar em conta o relógio biológico de cada um. Se um diabético tem um trabalho estressante durante o dia, não adianta dar insulina apenas a noite. É preciso administrá-la durante o dia, quando há maiores taxas de glicose no sangue”, explica Mourad.

Interações
Além disso, é preciso tomar cuidado ao tomar remédios junto às refeições. Os remédios também têm nutrientes que competem com os alimentos e acabam diminuindo sua eficácia.

Remédios a base de ferro não podem ser tomados logo após alimentos ricos em cálcio, como leite e queijos, já que o cálcio interfere na absorção do ferro. O leite interfere também na absorção de antibióticos de tetraciclina.

Já analgésicos perdem o efeito na presença do tabaco. “É importante saber qual é o tempo de absorção do medicamento, porém é válido que se espere pelo menos uma hora para fumar”, conta.

A farmacêutica salienta ainda que outras substâncias liberadas pelo cigarro como o monóxido de carbono, cianureto e nicotina podem gerar várias interações medicamentosas, como a diminuir a absorção da insulina, por exemplo.

Fonte: Expresso MT

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Hipertireoidismo - Causas, sintomas, tratamento, diagnóstico


O hipertireoidismo é uma desordem que ocorre quando a glândula tireóide fabrica mais hormônios do que a necessidade do corpo. As mulheres são mais propensas a desenvolver hipertireoidismo do que homens.

Causas do hipertireoidismo

O hipertireoidismo pode ter várias causas, incluindo:
* Doença de Graves.
* Nódulos na tireóide.
* Tireoidite.
* Muita ingestão de iodo.
* Supermedicação com hormônio sintético de tireóide no tratamento de hipertireoidismo.

Em casos raros o hipertireoidismo é causado por adenoma pituitário, o qual é um tumor não-cancerígeno na glândula pituitária.
Doença de Graves e hipertireoidismo

A doença de Graves é uma das causas mais comuns de hipertireoidismo. Ela é uma doença auto-imune, o que significa que o sistema imunológico ataca as próprias células e tecidos saudáveis do corpo. Na doença de Graves o sistema imunológico fabrica um anticorpo que causa a produção exagerada de hormônios da tireóide.
Nódulos na tireóide e hipertireoidismo

Os nódulos na tireóide, também chamados de adenomas, são caroços geralmente não-cancerosos. Em torno de 3 a 7% da população têm nódulos na tireóide, entretanto estes podem ficar superativos e produzir muito hormônio.

Tireoidite e hipertireoidismo

Vários tipos de tireoidite, inflamação na tireóide, podem causar hipertireoidismo. A tireoidite não faz com que tireóide produza hormônios em excesso, porém provoca o vazamento de hormônios da tireóide inflamada elevando seus níveis no sangue.
Ingestão de iodo e hipertireoidismo

A glândula tireóide usa iodo para produzir hormônios, então a quantidade consumida desse mineral influência a quantidade produzida de hormônios. Em algumas pessoas, consumir grandes quantidades de iodo pode fazer com que a tireóide fabrique hormônios em excesso. Algumas vezes há quantidades significativas de iodo em medicamentos e suplementos.

Supermedicação com hormônios da tireóide e hipertireoidismo

Algumas pessoas tratadas para hipotireodismo podem tomar muitos hormônios e provocas hipertireoidismo. Pessoas tratadas com hormônios artificiais devem ter seus níveis hormonais checados por um médico pelo menos uma vez ao ano.

Sintomas do hipertireoidismo

O hipertireoidismo tem muitos sintomas, que podem variar de pessoa para pessoa. Alguns sintomas mais comuns de hipertireoidismo são:
* Nervosismo ou irritabilidade.
* Fadiga ou fraqueza muscular.
* Problemas para dormir.
* Intolerância ao calor.
* Tremor nas mãos.
* Batimento cardíaco irregular ou rápido.
* Diarréia.
* Perda de peso.
* Variações de humor.
* Bócio.
Diagnóstico de hipertireoidismo

Para o diagnóstico de hipertireoidismo o médico começará perguntando sobre os sintomas e fará exame físico. Então, o médico usará vários testes para confirmar o diagnóstico de hipertireoidismo e encontrar sua causa. Provavelmente o primeiro teste será de hormônio estimulante da tireóide (TSH), que é a medida mais precisa da atividade dessa glândula. Se o médico confirmar que o paciente tem hipertireoidismo, podem ser necessários testes adicionais para encontrar a causa e determinar o melhor tratamento.

Tratamento de hipertireoidismo

A pessoa com suspeita de hipertireoidismo deve procurar um endocrinologista. O tratamento depende da causa e gravidade do hipertireoidismo. Ao escolher o tratamento, o médico também leva em consideração a idade do paciente, alergias, possíveis efeitos colaterais dos remédios, outras condições como gravidez e doença cardíaca, e a disponibilidade de um cirurgião com experiência na tireóide. O objetivo do tratamento é trazer os níveis hormonais a um estado normal, desta forma prevenindo complicações a longo prazo e aliviando os sintomas. Na há um único tratamento que funcione para todas as pessoas. As opções de tratamento são remédios, terapia com radioiodo e cirurgia.

Desidratação


A desidratação é um estado patológico do organismo, causado pelo baixo nível de líquido (água, sais minerais e orgânicos) no corpo. A desidratação é uma doença considerada grave, pois milhares de crianças morrem vítimas dela todos os anos. No entanto, é uma doença de fácil prevenção e tratável quando diagnosticada logo.
Baixos níveis de água no organismo ativam uma região do cérebro que provoca a sensação de sede. Quando o líquido perdido não é reposto, os níveis de sódio na corrente sanguínea aumentam, e outras complicações surgem. Em condições normais, a água é eliminada do organismo através do suor, urina, fezes e lágrimas. A desidratação pode ocorrer quando há excesso de calor (sem reposição suficiente da água eliminada pelo corpo), diminuição do consumo de água, febre (sudorese), diarréia, vômitos, e pelo uso de medicamentos diuréticos.

A desidratação faz mais vítimas entre as crianças, os idosos. Crianças são mais suscetíveis por ter uma proporção maior de água em seu organismo, ou seja, qualquer perda de liquido não reposta é significativa. Já os idosos têm menor capacidade de reter líquido, e sentem menos sede.

Dentre as causas de perda excessiva de líquido, a mais comum é a diarréia. No verão, as chances de ter uma diarréia aumentam, pois os vírus causadores dessa doença tendem a se multiplicar, tanto no ambiente quanto nos alimentos expostos ao calor. Vômitos também são responsáveis por grande parte dos casos de desidratação. A exposição excessiva ao sol e o excesso de roupas aumentam a eliminação de água pelo organismo pelo suor, e podem levar a desidratação.

Os sintomas da desidratação são os seguintes:

• Pele seca e inflexível
• Olhos fundos (nos bebês, moleira afundada)
• Boca seca
• Pouca urina e/ou urina amarelo escura
• Coração acelerado (taquicardia)
• Irritabilidade

Existem três níveis de desidratação:

• Desidratação leve – Quando o único sintoma é a sede.

• Desidratação mediana – Pele seca e inflexível, taquicardia, diminuição do peso, aumento da temperatura corporal.

• Desidratação grave – Além dos sintomas acima citados, queda da pressão arterial, sensação de perda de consciência eminente, estupor, hipertermia, convulsões, choque, e até a morte.

O tratamento para a desidratação depende do nível de desidratação em que a pessoa se encontra. Nos casos de desidratação leve, beber água em maior quantidade pode ser suficiente. Quando causada por diarréia ou vômito, o soro caseiro pode ser utilizado. Em casos mais persistentes, soros industrializados podem ser necessários. Em casos graves, a administração de soro por via sanguínea.

As medidas preventivas são simples: beber e oferecer água várias vezes ao dia a crianças e idosos; vestir roupas leves e freqüentar ambientes bem ventilados no verão. Para evitar a diarréia, lavar sempre as mãos antes de preparar alimentos; lavar frutas e verduras em água tratada e corrente; manter os alimentos na geladeira, e prestar atenção aos prazos de validade dos mesmos.

Fonte: Site: infoescola.com

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Que Proporciona o Mau Hálito



Quando o mau hálito tem origem da cavidade oral podem ser várias as suas causas: a presença de cárie, doença periodontal, sangramento ou posicionamento inadequado dos dentes para uma boa higiene bucal, que previne resíduos de comida deixados na boca.
Outra causa do mau hálito é a diminuição da saliva na boca, é conhecida como boca seca.
Isto pode ser devido a fatores como idade, estresse ou ronco durante o sono.
Um fato interessante é que algumas dietas baixas em carboidratos podem causar uma condição chamada de “o cheiro da fome”, que é o resultado de cetose ou uso incompleto de gordura corporal.
Como disse o médico Pizarro, a halitose pode tornar-se um problema crônico, e quanto mais cedo o paciente é avaliado, melhor.
O que facilita o odor?
Como indicado acima, as bactérias são a causa mais comum do mau hálito, eles formam o que é conhecido como placa bacteriana.
As bactérias se reproduzem a uma velocidade tremenda, e se encontram habitat ideal em nosso restos de comida na boca são adicionados aqui e ali, a reprodução de bactérias será muito maior.
O que promove o mau hálito?
Além dos ácidos perigosos que promovem a cárie dentária, as bactérias liberam compostos voláteis de enxofre que dão um odor fétido. É uma característica destes microrganismos, é revertida apenas quando nós eliminamos da nossa boca. Precisamente com este objetivo, foram criados inúmeros truques. Alguns, como goma de mascar ou balas são limitadas apenas para mascarar o cheiro. Outros, porém, como bochechos antibacteriana, limpadores, pasta de dentes, etc para remover esses germes, mas sua ação é apenas temporária, diz o Dr. Pizarro.

Fonte: site saudedicas.com.br

Porque a Depressão Afeta Mais as Mulheres?


Sinais de estresse funcionam de forma diferente no cérebro de homens e mulheres, de acordo com cientistas da EE UU
As mulheres são mais sensíveis a ao níveis baixos de um hormônio que organiza a resposta ao estresse em mamíferos
Elas são menos capazes de se adaptar a níveis mais elevados do que os homens
Os maiores índices de ansiedade e depressão, doenças que prejudicam a saúde psicológica e que ocorrem mais entre as mulheres, poderiam ter uma base biológica, de acordo com um estudo realizado em animais por pesquisadores do Children’s Hospital of Philadelphia, Estados Unidos, publicado na revista Molecular Psychiatry.
É sabido que as mulheres têm uma maior incidência a depressão, transtorno de estresse pós-traumático e ansiedade. Especificamente, eles descobriram que os sinais de estresse no trabalho funcionam de forma diferente no cérebro de homens e mulheres, sendo as mulheres mais sensíveis aos níveis baixos de um hormônio que organiza a resposta ao estresse em mamíferos, o fator de liberação de corticotropina (CRF, por sua sigla em Inglês) – e menos capazes de se adaptar a níveis mais elevados do que os homens. No entanto, até agora, são desconhecidos os mecanismos biológicos subjacentes que as diferenciam dos homens.
De acordo com a autora principal deste trabalho, Rita J. Valentino, um neurocientista comportamental no Children’s Hospital of Philadelphia, esta é a primeira evidência de que “existe uma diferença entre os sexos em como neurotransmissores e receptores de sinais os recebem”.
A equipe Valentino examinou os cérebros de um grupo de ratos, que responderam a um teste de natação forçada e descobriram que no cérebro de ratas, os neurônios teriam receptores de IRC que saltavam com mais potência, dando mais sinal aos celulares do que os ratos machos, assim, a resposta foi maior nas mulheres com IRC.
“Este é um estudo em animais e não podemos dizer que o mecanismo biológico é o mesmo em seres humanos,” Valentino sublinhou, acrescentando que outros mecanismos desempenham um papel na resposta ao estresse para os seres humanos. No entanto, acrescenta, “este achado pode ser relevante para a compreensão da biologia humana”.

Fonte: Site: saudedicas.com.br

Dez Cuidados com a Pele


O excesso de sabonete, não é um bom hábito, pois elimina o casaco da pele oleosa: fator de defesa contra uma série de fungos e bactérias. Deve evitar, sobretudo pessoas que sofrem de dermatite seborréica.
Evite usar sabonetes germicidas pois todos eles estão varrendo nossas defesas naturais.
Damos aqui algumas dicas de saude para ter uma pele saudável
Para a pele seca, sugerimos o uso de hidratantes que proporcionam conforto e previnem o envelhecimento prematuro. Sugerimos que você escolha uma com um pH adequado para a sua pele ou os lactactos amônio.
Quanto à pele é oleosa, não há necessidade de exagerar no uso de creme hidratante.
Em pessoas de pele clara recomendo usar um protetor solar 15 todos os dias (não gorduroso).
Lembre-se que durante o verão, aumenta a necessidade de protetor solar.
Use um xampu de acordo com as características do seu cabelo. E lembre-se que é falso que o cabelo cai quando você lava todos os dias.
Pessoas com pele sensível devem evitar o uso de cremes, desodorantes, cosméticos ou qualquer produto contendo perfumes, pois eles podem causar irritação.
Um bom aliado da pele são as vitaminas antioxidantes (A, C e beta-caroteno). Além de manter o frescor da pele, aumentam a resistência a determinadas variantes de cancro causado pela luz ultravioleta.
Hipoalergénicos produtos, cosméticos e loções com freqüência, reduzindo a capacidade de determinados componentes da inflamação alérgica.Eles podem ajudar, se você é alérgico, mas não funcionam em todos os casos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST


As doenças venéreas, também conhecidas como DST ( Doenças Sexualmente Transmissíveis ) são infecções transmitidas através de relações sexuais. Vírus, fungos, protozoários e bactérias são os principais agentes causadores destes tipos de moléstias.
Uma das principais formas para se evitar tais doenças é o uso correto e freqüente de preservativos. Os vírus, bactérias e fungos acabam sendo transportados pelo sêmen e por fluídos sexuais. Desta forma, a utilização da camisinha, tanto masculina quanto feminina, impede a transmissão dos agentes causadores.

Estas doenças devem ser tratadas de forma rápida e correta, pois o desenvolvimento delas no corpo humano podem acarretar sérios problemas de saúde. Infertilidade, doenças neonatais, câncer anogenital, comprometimento do aparelho reprodutor e até mesmo a morte.

Segue abaixo uma relação das principais DSTs:

Sífilis
O agente causador da sífilis é uma bactéria conhecida como Treponema pallidum. No início, a doença ataca as vias urinárias e genitais, podendo, caso não tratada, espalhar-se para o sistema cardiovascular e nervoso. Gerando uma infecção generalizada, pode levar o doente a morte. Nas mulheres doentes, o aborto e o parto prematuro são algumas das conseqüências.

Gonorréia
Está doença ocorre após o contato com a bactéria conhecida por Neisseria gonorrheae. Causa um grave inflamação na uretra e, quando não tratada, pode espalhar-se pelo sistema genital, vias urinárias, reto e articulações. Se não tratada corretamente, a doença se desenvolve, podendo levar o doente a outros problemas como, meningite, problemas cardíacos e artrite.

Clamídia
A bactéria Chlamydia trachomatis é o agente causador da doença. Ela ataca os canais urinários e sistema genital, causando inflamação nestas áreas. Se não tratada, pode chegar a uma infecção crônica, gerando a infertilidade no homem. Em mulheres, as complicações também são graves: infertilidade, dores pélvicas, formação de abscessos, entre outras complicações.

Tricomona
Esta doença é causada por um protozoário do gênero Trichomonas Donne. Este protozoário pode instalar-se nos sistemas genital e digestivo. Provoca quadros inflamatórios na uretra dos homens e no canal vaginal das mulheres. Embora não acarrete complicações mais sérias em sua fase evolutiva, a doença pode facilitar a disseminação da infecção por HIV.

Candidíase
Esta doença é uma das causas mais comuns de infecção genital. Os sintomas são coceira, ardor e corrimento vaginal semelhante a nata do leite. É mais comum em mulheres, causando inchaço e vermelhidão no órgão sexual feminino. As lesões podem se espalhar pela virilha. Apesar do mais comum ser a transmissão via relação sexual, existem outros fatores que colaboram para isso: uso de anticoncepcionais, antibióticos, obesidade, diabetes melitus, gravidez e uso de roupas justas. O principal agente da doença é o fungo Candida albicans.

Fonte: suapesquisa.com

Células-Tronco


Conceito

As células-tronco, também conhecidas como células estaminais, são indiferenciadas (não possuem uma função determinada) e se caracterizam pela capacidade de se transformar em diversos tipos de tecidos que formam o corpo humano.
Estas células são de dois tipos:

1 - Células-tronco adultas: podem ser encontradas em diversas partes do corpo humano. Porém, são mais utilizadas para fins medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem retiradas da próprio paciente, oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos. Apresentam uma desvantagem em relação as células-tronco embrionárias: a capacidade de transformação é bem menor.

2 - Células-tronco embrionárias: são aquelas extraídas do animal ainda na fase embrionária. Como característica principal apresentam uma grande capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta importante capacidade, as pesquisas médicas com estes tipos de células ainda encontram-se em fase de testes.

Cientistas acreditam que no futuro as células-tronco possam ser empregadas na cura de diversas doenças como, por exemplo, mal de Alzheimer, leucemia, mal de Parkinson e até mesmo diabetes. Através do método da clonagem terapêutica, várias lesões e doenças degenerativas seriam resolvidas. Tecidos, músculos, nervos e até mesmo órgãos poderão, em breve, serem reconstituídos com a aplicação deste tipo de tratamento, combatendo diversas doenças crônicas.

Questões éticas e religiosas

As pesquisas genéticas e os tratamentos com células-tronco recebem fortes críticas de diversos setores da sociedade, em especial dos religiosos. Por considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos conservadores afirmam que manipular ou sacrificar embriões de seres humanos constitui um assassinato. Em países mais conservadores, as pesquisas estão paradas ou limitadas à utilização das células adultas.
A questão que se coloca nos debates é justamente neste sentido: Devemos evoluir a medicina e buscar a cura de doenças a qualquer preço?

sábado, 3 de julho de 2010

Aprenda a fazer massagem cardíaca


1) Coloque a vitima deitada de costas sobre uma superfície dura.
2) Sem interromper a respiração boca-a-boca, comece a massagem.

3) Para determinar o local em que a massagem deve ser feita, encontre, no meio do tórax, o osso esterno. Ele começa acima do estômago. Sua mão deve ser posicionada na metade inferior (isto é, entre a metade e a base) do osso.

4) Abra suas mãos e coloque uma sobre a outra. Você vai usar só a palma, mantendo os dedos esticados para cima. Em crianças pequenas, ao contrário, use os dedos, apenas. Meça a força de acordo com o tamanho da vítima.

5) Aperte o tórax da vítima, pressionando seu coração, e solte em seguida. Mantenha o ritmo de uma compressão por segundo.

6) Para ajudar a colocar pressão na massagem, deixe seu braços esticados.

7) A cada parada para fazer a respiração boca-a-boca, verifique se o pulso voltou. Para sentir a pulsação, coloque as pontas dos dedos indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da traquéia.

O Dr. Marcelo Calil Burihan atende nos hospitais Santa Marcelina e Santa Marina, leciona na Faculdade de Medicina de Santo Amaro e deu consultoria para esta reportagem.

Saiba Mais Sobre Gripes e Resfriados


As gripes e resfriados são infecções causadas por vírus e afetam qualquer parte das vias aéreas superiores (nariz, garganta, laringe, faringe, seios paranasais) e, eventualmente, das vias aéreas inferiores (traquéia e brônquios).
Dos inúmeros vírus que causam os resfriados, o mais comum é o rinovírus, do qual existem cerca de cem subtipos diferentes. Já a gripe é causada pelo Influenza e apresenta sintomas bem parecidos com os dos resfriados, mas com maior gravidade.
Portanto, apesar dos sintomas bem semelhantes e de serem ambas doenças causadas por vírus, gripe e resfriado não são a mesma coisa.

As fases das gripes e resfriados
Inicialmente, o vírus invade a mucosa do nariz, provocando inflamação, irritação, coceira e espirros. Esta invasão desencadeia uma série de reações do organismo que deixam a mucosa inchada, provocando obstrução nasal e secreção aquosa (coriza). Nesta fase, que dura de um a dois dias, podem ocorrer tosse seca, febre, mal-estar, indisposição, dor de cabeça e dores no corpo. Estes sintomas são menos acentuados nos resfriados comuns, mas muito mais intensos nos quadros de gripe.
Depois destes dois dias, os nossos mecanismos de defesa começam a ficar mais ativos e eficientes para o combate ao agente causador da doença. Os anticorpos destroem os vírus e começa a haver a eliminação de restos celulares, fazendo com que a coriza fique mais espessa e esverdeada. Mais tarde, ela se torna amarelada e a tosse fica mais "cheia" (produtiva), mas já começamos a nos sentir melhor. Esta fase pode durar de dois a oito dias. Ao final deste período, a mucosa volta ao normal.

Quando procurar um médico?
Como nós temos vários resfriados durante a vida, aprendemos a reconhecer seus sintomas e habitualmente conseguimos controlá-los. No entanto, existem algumas situações em que, apesar de os sintomas serem parecidos com os dos resfriados, devemos procurar um médico para nos certificarmos de que a doença não é grave e não exige maiores cuidados. Procure um médico sempre que houver:
dor de cabeça de forte intensidade ou com características diferentes das dores de cabeça que você costuma ter; febre acima de 39,5ºC ou que persista por mais de três dias; dor torácica, especialmente durante a inspiração ou tosse; expectoração com sangue; manchas no corpo acompanhando os outros sintomas;
dores na nuca; dificuldade para respirar; contato com pessoas com outras doenças infecciosas transmissíveis.

Um Pouco Mais Sobre Gripes e Resfriados

O que provoca essas doenças?
Não se sabe exatamente o que predispõe uma pessoa a contrair os resfriados, mas geralmente não existe uma relação entre "pegar friagem", tomar líquidos gelados, andar descalço ou dormir com cabelo molhado e os resfriados. Também não existe uma ligação entre o estado nutricional e a predisposição aos resfriados, que atingem crianças bem alimentadas tanto quando crianças desnutridas.
Parece, sim, haver uma relação entre o estado psicológico e a predisposição aos resfriados – ficamos muito mais vulneráveis a eles em momentos de estresse e depressão. Isto parece ser confirmado pela maior incidência de resfriados na segunda fase do ciclo menstrual, no caso das mulheres. Outro fator que certamente tem sua influência é a presença de alergias respiratórias – rinite, asma, bronquite, sinusite. Neste caso, a friagem e os líquidos gelados podem contribuir para que a pessoa contraia mais resfriados e gripes do que seria normal.

Como se prevenir?
É muito difícil "escaparmos" do contato com o vírus. Pegar ou não o resfriado vai depender do contato anterior com aquele vírus, do nosso estado psicológico e da presença de alergias respiratórias.
No entanto, algumas medidas podem ser tomadas para ajudar na prevenção:
manter a casa sempre bem arejada; evitar permanecer em locais fechados com grande número de pessoas;
lavar sempre as mãos; evitar permanecer muito tempo em locais com ar condicionado; ingerir líquidos em grande quantidade (de preferência água e sucos); alimentar-se bem; exercitar-se regularmente;
evitar o estresse; não fumar ou ficar em locais com pessoas fumando; evitar locais muito poluídos.
Com isto, evitaremos boa parte dos resfriados, embora não possamos ficar imunes a eles.

E as vacinas contra gripes e resfriados?
Existem vacinas contra a gripe, mas não contra os resfriados. Elas podem ser administradas a partir dos 6 meses de idade, mas geralmente as crianças só as recebem em casos especiais: quando possuem alergias respiratórias, doenças do coração ou pulmão, ou quando estão internadas em instituições.
No caso dos adultos, há empresas que oferecem esta vacina a seus funcionários, o que apresenta bons resultados. É muito importante que os idosos sejam vacinados anualmente, devido aos riscos trazidos por complicações das gripes, principalmente pneumonias.
É importante lembrar que esta vacina é feita com os vírus mais freqüentes em um determinado ano. Por isso, no ano seguinte, esta mesma vacina não terá tanta eficiência e há necessidade de se receber uma nova dose.

Qual é o tratamento para as gripes e resfriados?
Como são doenças virais, não existe tratamento específico contra a gripe e o resfriado. Os antibióticos não têm nenhuma ação contra estes vírus e é inútil e prejudicial usá-los para isto.
O tratamento é apenas sintomático, ou seja, procura aliviar os sintomas: abuse dos líquidos – quanto mais a pessoa ingerir, mas fluidas ficam as secreções, dificultando o surgimento de complicações;
procure repousar para que seu sistema imunológico funcione mais e melhor; no caso de febre e dores no corpo, use analgésicos à base de Paracetamol (como, por exemplo, o Tylenol, pois, além de eficientes, são praticamente isentos de efeitos colaterais nas doses recomendadas, podendo ser usados mesmo por crianças pequenas, gestantes e durante a amamentação.

Obs.: Este texto foi extraído de pesquisas na internet.

Como Combater a Dor de Cabeça


Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a enxaqueca não é apenas resultado de predisposição genética. Ela é provocada por uma associação entre o fator genético e agressões do meio ambiente. Para que haja uma crise, é preciso que existam causas externas, como estresse, excesso de gordura na alimentação, bebidas alcoólicas, sedentarismo, poucas horas de sono ou até mesmo excesso de medicamentos contra dor de cabeça.
Outra causa comum é a tensão nervosa, que pode provocar dois tipos de cefaléia: a enxaqueca e a chamada ‘cefaléia tensional’. Esta segunda é o tipo mais comum de dor de cabeça. Provocada pela contração dos músculos da parte posterior da cabeça e do pescoço, ocorre habitualmente depois que a causa da tensão acabou.
Dificilmente os problemas de visão, como miopia, hipermetropia ou astigmatismo, podem causar cefaléia. Quando ocorre, normalmente é uma dor que aparece depois de um esforço visual constante durante longo período, localizada na nuca e de forma latejante.
Quando surge uma crise de dor de cabeça, a primeira providência a ser tomada é identificar sua origem. Portanto, é importante consultar um médico para que ele avalie a gravidade e as causas de sua dor de cabeça. Tratando as causas, certamente haverá melhora dos sintomas.
Estresse, cansaço, poucas horas de sono, flutuações hormonais (incluindo o ciclo menstrual), mudanças bruscas de temperatura, luzes brilhantes, cheiros fortes, barulhos e emoções intensas são causadores de dor de cabeça em algumas pessoas. Durante as crises, procure relaxar num local silencioso e escuro. Use medicamento se as sugestões acima não fizerem efeito. Consulte seu médico a respeito de quais medicamentos você deve manter em casa.

Algumas medidas podem ser tomadas para evitar dores de cabeça:

Uma alimentação correta é muito importante: não fique sem se alimentar por longos períodos, prefira verduras e frutas, evite o excesso de condimentos e faça refeições leves antes de dormir;
Tome muita água;
Evite álcool e refrigerantes;
Evite o cigarro;
Faça exercícios regularmente;
Procure dormir de acordo com suas necessidades;
Fique longe de fumaça ou perfumes fortes;
Evite estimulantes, como café, chá, chocolate e refrigerantes;
Evite tensões e causas de estresse.
Seguindo essas recomendações, as dores de cabeça serão menos freqüentes e menos intensas.

Obs.: Este texto foi extraído de pesquisas na internet.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Anemia


Para que seja entendido o processo anêmico em toda a sua extensão, precisamos compreender a importância da respiração e mais precisamente do oxigênio do ar no funcionamento de nosso organismo.

O oxigênio é um grande gerador de energia, tanto que precisamos dele para processos de combustão, produzindo calor pelo fogo, energia mecânica através de motores de carros, etc...

Em nosso organismo não é diferente, sendo o oxigênio utilizado no metabolismo de milhares de células do organismo para gerar a energia necessária à vida. Temos outras fontes de energia, como os açúcares, os carboidratos e proteínas, mas o oxigênio continua sendo a principal fonte.

O seu transporte aos vários órgãos e células do corpo humano é feito por uma estrutura denominada hemoglobina, que é por sua vez transportada por uma célula denominada hemácia, a famosa célula vermelha. Sua cor avermelhada se dá pela forte concentração de ferro na hemoglobina. É por isso que nosso sangue tem a coloração avermelhada, pois as hemácias correspondem a aproximadamente 40 a 50% do volume total do sangue.

Quando temos uma diminuição nas concentrações de hemoglobina e/ou hemácias, desenvolvemos o chamado quadro anêmico. Ou seja, no indivíduo anêmico a oferta de oxigênio aos tecidos e órgãos está diminuída.

Com isso, falta energia para desenvolver as diversas funções do dia a dia, e a pessoa começa a sentir falta de ar ao subir escadas, cansaço fácil, dores musculares, palpitação aos esforços, sonolência, náuseas, dores musculares, perda da libido, entre outros. A intensidade dos sintomas será proporcional ao grau de anemia.

Existem vários tipos de anemia, que muitas vezes variam de uma determinada região para outra. Elas podem ser causadas por perdas sanguíneas, como hemorragias, desnutrição, alterações genéticas do indivíduo, carências alimentares de ferro, vitaminas B12 e folatos e, em alguns casos, associadas a outras doenças como insuficiência renal, insuficiência hepática, Leucemias e outras.

No Brasil, as causas mais comuns de anemia são a deficiência de Ferro, Vitamina B12 e Folatos. O ferro é um elemento fundamental na estrutura da hemoglobina, por sua capacidade de se ligar ao oxigênio. Sua deficiência se caracteriza por diminuição na produção e consequentemente nos níveis séricos de hemoglobina.

Já a Vitamina B12 e Folatos são fundamentais na produção da hemácia, e sua deficiência se caracteriza por diminuição nos níveis séricos das hemácias. Ambas as deficiências podem causar anemias em variados graus. As alterações genéticas mais comuns são a Doença ou Anemia Falciforme e as Talassemias.

A doença falciforme é mais comum entre os negros e seus descendentes e ocorre por uma troca de um simples aminoácido na cadeia protéica da hemoglobina. O organismo passa, então, a produzir um tipo diferente de hemoglobina, a qual é instável em baixas concentrações de oxigênio.

Ou seja, quando diminuem as concentrações de oxigênio na hemácia, a hemoglobina se precipita e fica com um formato de foice (daí a denominação falciforme). Esta hemácia em formato de foice é destruída pelo nosso organismo e ainda pode ocluir pequenos vasos sanguíneos. Já a Talassemia é mais comum entre descendentes de Italianos, Gregos, Libaneses e Turcos, e se caracteriza por uma deficiência parcial ou total na produção de algum tipo de hemoglobina.

A gravidade do quadro anêmico varia de acordo com a carga genética do indivíduo. Bem, estas são as anemias mais comuns no Brasil, no entanto existem outros tipos. É importante, na ocorrência dos sintomas citados anteriormente, procurar seu médico, pois o diagnóstico da anemia só pode ser realizado com a análise de dados clínicos e laboratoriais do paciente.

O exame laboratorial de escolha para o diagnóstico de anemia de um paciente é o Hemograma. Nele serão verificados as concentrações sanguíneas de hemácias, hemoglobinas, entre outras medições. Nele são verificadas também as características celulares de cada indivíduo. Com base no resultado do Hemograma o médico poderá solicitar outros exames, mais específicos para cada tipo de anemia.

No ValeClin Laboratório utilizamos, para as análises Hematológicas, o equipamento completamente automatizado Pentra ABX 120. Este equipamento é importado da França e oferece como diferencial a medição de vários parâmetros, que adicionam valor diagnóstico ao tradicional hemograma.

Integrado à nossa rede de informática, os pacientes são identificados por códigos de barras colados no momento da coleta, eliminado a possibilidade de troca de amostras ou erros na digitação dos resultados. Todos os resultados são monitorados por um exigente programa de Controle da Qualidade.



Fonte: Dr. José Placido de Almeida Sgavioli - Dr. Giovanni Melozi Sgavioli

Chocolate meio-amargo reduz colesterol


Estudo publicado recentemente sugere que o consumo de chocolate meio-amargo pode ajudar na redução do colesterol.

Uma pesquisa das universidades de L’Aquila, na Itália, e Tufts, em Boston, que foi publicada na revista científica Journal of Nutrition concluiu que a ingestão de alguns gramas de chocolate meio-amargo enriquecido por dia, durante 2 semanas, ajuda a reduzir o risco de doenças cardíacas.

Segundo os estudiosos a ação benéfica vem de compostos chamados flavonóides presentes no cacau, principal ingrediente do chocolate. Acredita-se que os flavonóides aumentam a produção de óxido nítrico, substância que relaxa e dilata as artérias.

A pesquisa foi desenvolvida com a ajuda de 19 participantes, 11 homens e 8 mulheres, sendo que todos apresentavam problemas de pressão alta e resistência à insulina.

As pessoas foram divididas em dois grupos, os que comeram100 gramas de chocolate meio-amargo diariamente durante 2 semanas tiveram uma queda na pressão sanguínea.

O outro consumiu 100 gramas de chocolate branco durante o mesmo período, mas seus participantes não apresentaram melhoras quanto a pressão arterial.

Outros estudos já haviam mostrado os benefícios do chocolate para o coração. O que essa pesquisa traz de inovador é a demonstração de que esses benefícios acontecem já a curto prazo.

Os cientistas alertam que a dieta sugerida envolve apenas chocolates enriquecidos, pouco gordurosos e ricos em flavonóides.

Fonte: Banco de Saúde - Notícias
Site Médico

A mulher na menopausa


Calcula-se, em números redondos, que a população feminina do Brasil é de 75 milhões, e que o número de mulheres acima de 49 anos é de 10 milhões (cerca de 13% do total).

Levando-se em conta que a expectativa de vida da mulher brasileira aumentou (no homem é 8 anos menor), e hoje é estimada em mais de 72 anos de idade, pode-se entender a importância que o climatério representa para o dia-a-dia.

Esse imenso contingente de possíveis pacientes, que acabam representando um importante problema de Saúde Pública, necessita entender o que está acontecendo no seu corpo.

Menopausa é o nome que se dá à última menstruação que acontece na mulher. Ocorre, geralmente quando ela tem cerca de 45/50 anos de idade, mas não acontece de repente, da “noite para ao dia”. Algum tempo antes da menopausa há o período no qual as menstruações se tornam irregulares, o ciclo e o fluxo variando de intensidade, ora de muita, ora de pouca quantidade de sangue, até que desaparece, por completo.

No período pós-menopausa o acontecimento mais importante é o fato de os óvulos não mais amadurecerem nos ovários, o que determina que a mulher não é mais fértil, isto é, não pode mais procriar. Os hormônios ovarianos (estrogênio e progesterona), que já estavam diminuindo antes da menopausa, caem ainda mais durante esse período pós-menopausa. Por causa da falta dos hormônios ovarianos a mulher começa a sentir e a notar uma série de sinais e sintomas.

As primeiras e mais comuns das queixas são, sem dúvida, os calores repentinos e a transpiração excessiva, que se repetem inúmeras vezes ao longo do dia e da noite, interferindo inclusive com o próprio sono, já que a mulher acorda várias vezes à noite. A diminuição dos hormônios se mostra perceptível em várias outras áreas, como a pele (se torna mais fina, seca e enruga), os cabelos (mais ralos e quebradiços) e até a voz que pode se tornar um pouco mais grave. Além disso, a mucosa vaginal (revestimento interno da vagina) torna-se mais fina e seca, o que pode levar à relação sexual dolorosa, e o aparelho urinário apresenta dificuldade em reter a urina na bexiga, fazendo com que as idas ao banheiro tornem-se mais freqüentes.

A instabilidade emocional é um dos aspectos mais marcantes desse período, quando sensações de depressão/excitação se revezam com grande facilidade e sem razão aparente, tornando a mulher absolutamente imprevisível, além de gerar profundos sentimentos de inferioridade e rejeição. Todos esses sintomas são provenientes da diminuição da produção de hormônios ovarianos.

A solução é sem dúvida, repor os hormônios que os ovários não produzem mais, na chamada Terapia de Reposição Hormonal - TRH. Ao substituírem os hormônios naturais, os medicamentos da TRH revertem os principais sinais/sintomas climatéricos, reproduzindo, de certa forma, as condições pré-menopausa.

A idéia do climatério foi estabelecida em 1816 por De Gardanne na França. No início do século XX foram feitas as primeiras tentativas de utilização da T.R.H., utilizando extrato ovariano de vaca.Atualmente, nos Estados Unidos e na Europa, não mais que 20% das mulheres que precisariam de hormônio recebem T.R.H. e das que começam a usar, 75% abandonam após o primeiro ano de uso.

A problemática da aceitação à T.R.H. é multifatorial (medo de obesidade e câncer), porém o seu denominador comum é a informação.

O climatério hoje é problema de saúde pública que deve ser encarado prontamente pelo ônus que acarreta à sociedade e o número de doenças registradas nesta etapa que poderiam ser evitadas com o uso adequado de hormônios.

A mulher no climatério não é uma “doente”, nesse período apenas está se ressentindo da falta de alguns hormônios no seu organismo que fizeram parte de sua vida durante muitos anos . No mais, esta mulher atingiu o ápice de sua experiência e maturidade e está apta a ser feliz e fazer os outros felizes,

Dr. Antonio José Chinez Neto

Título de Especialista(TEGO 81/2000)
Aperfeiçoamento no Instituto Palácios – Madri - Espanha
Site Médico

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dependência


O que voce gostaria de saber

descriçao

É uma conduta produzida pelo impulso irresistível de executar uma ação irracional ou contrária à vontade da pessoa que a executa. É uma doença - ou, mais exatamente, uma síndorme - constituída por uma série de sinais e sintomas característicos. Existe dependência a substâncias psicotrópicas ou a atividades ou, inclusive, a relacionamentos. Foram informadas dependências a: Substâncias psicotrópicas, incluindo álcool, nicotina e outras drogas Jogos de azar Comida ou componentes comestíveis tais como o açúcar ou as gorduras Sexo ou atividade sexual Trabalho Relacionamentos interpessoais, principalmente de casais As drogas podem causar dependência psicológica ou dependência psicológica e física.

causas

A origem da dependência decorre de múltiplos fatores: existem fatores biológicos, genéticos, psicológicos e sociais. Os estudos desenvolvidos demonstram que podem existir alterações neuroquímicas nas pessoas dependentes, e que também é possível que existam predisposições biogenéticas para o desenvolvimento da doença. A natureza exata da dependência continua sendo alvo de estudos.

sintomas

Alguns dos sintomas mais característicos da dependência são: Dano ou deterioração progressiva da qualidade de vida da pessoa, em decorrência das conseqüências negativas da conduta dependente. Perda de controle, caracterizada por uma prática compulsiva da conduta dependente. Negação ou auto-engano, apresentados como uma dificuldade para perceber a relação existente entre a conduta dependente e a deterioração pessoal. A continuidade da prática, a pesar dos prejuízos pessoais e familiares decorrentes.

diagnosticos

Geralmente o paciente dependente não percebe que está doente, por conseguinte, a doença é identificada por alguma pessoa próxima a ele, diante da conduta compulsiva.

tratamentos

Os procedimentos a serem aplicados no tratamento do abuso de substâncias dependem do entorpecente utilizado, do padrão de consumo, da disponibilidade de um sistema de apoio psicossocial e das características individuais de cada doente. Em linhas gerais, procura-se alcançar dois objetivos: a abstinência da substância e a obtenção de bem-estar físico, psiquiátrico e psicossocial do doente. Durante os longos períodos de abuso de substâncias, muitas vezes ocorre uma deterioração importante nos sistemas de apoio psicossocial do paciente. Um apoio adequado é de grande utilidade para facilitar a complexa mudança na conduta, necessária para que o dependente abandone o abuso de substâncias. A terapia pode ser ambulatorial ou sob regime de hospitalização. A pesar de que o regime ambulatorial é mais natural, pois o doente não fica isolado, ele pode estar exposto a maior quantidade de tentações, tornando o tratamento mais difícil. Depois de um período inicial de desintoxicação, o paciente deve participar de um programa de reabilitação por um longo período. Durante o tratamento, são de grande utilidade as psicoterapias individuais e familiares.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O que você precisa saber sobre dor nas costas:


Nos dias de hoje a dor nas costas, chamada tecnicamente de lombalgia, é uma das queixas mais comuns da população, e uma das mais ouvidas queixas de dor em consultórios; a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que aproximadamente 80% dos adultos sofrerão pelo menos uma crise aguda de dor nas costas (lombalgia aguda) durante sua vida, e que 90% dessas pessoas apresentarão mais de um episódio. As crises de dor nas costas são a causa mais comum de faltas ao trabalho nos países desenvolvidos, provocando, além do problema médico, também um problema econômico.

Até 70% das pessoas com mais de 40 anos apresenta algum problema de coluna, e esse número sobe para 80 a 90% na população acima de 50 anos. O número de pessoas com queixa de lombalgia vem acompanhando o aumento na longevidade da população, a expectativa de vida, que ficava em torno de 60 anos, subiu para 75, a as pessoas estão chegando a idades mais altas com a mente e o coração saudáveis. Cada vez é mais importante pensar em prevenir problemas espinhais, abandonando o hábito de só prestar atenção na coluna quando se sente dor.

O QUE É LOMBALGIA?

Lombalgia significa dor nas costas, e não é um diagnóstico, apenas um sintoma que pode ou não estar relacionado com alguma doença. Lombalgia aguda é aquela presente por menos de 4 a 6 semanas, consistindo de um problema médico comum, na maioria dos casos apenas uma crise de dor em uma pessoa que pode ser considerada sadia. Menos de 1% das pessoas que apresentam lombalgia aguda tem uma doença grave, como um tumor ou infecção. A fonte de dor pode estar nas articulações, discos, vértebras, músculos ou ligamentos, que podem sofrer irritação ou inflamações. A causa precisa da lombalgia aguda pode ser identificada em 20% dos casos. Um traumatismo específico ou uma atividade estenuante podem provocar dor, entretanto, 80% das vezes a causa não é óbvia. Também é bastante reconhecido que a dor pode ser muito influenciada por estresses psicológicos, depressão, e outros fatores não orgânicos.

COMO É UMA CRISE DE LOMBALGIA?

A maioria das pessoas sente dor inicialmente na região lombar, e pode espalhar-se (irradiar) para as nádegas, coxas ou joelhos. Muitas pessoas apresentam também espasmos e contraturas musculares. A dor e desconforto geralmente pioram quando se faz flexão das costas ou carrega pesos. Os sintomas são maiores nas costas do que na perna, quando a dor na perna for mais significativa que a dor lombar, e irradiar-se até abaixo do joelho, o problema costuma ser uma compressão do nervo.

A dor pode ser forte, muitas vezes a pessoa não consegue sair da cama, e piora com os movimentos e sentando, mas geralmente começa a diminuir depois de alguns dias e deve sumir totalmente depois de 4 a 6 semanas.

As características da dor e o exame cuidadoso costumam dar o diagnóstico. Se o quadro de lombalgia aguda for típico, não são necessários exames como radiografias ou tomografia.


QUAL O TRATAMENTO DA CRISE DE LOMBALGIA?

O tratamento mais aceito hoje em dia consiste de repouso limitado, medicação para a dor, e programas de fisioterapia e exercícios.

O repouso no leito é recomendado para casos de dor forte com espasmo da musculatura, mas não deve exceder a 2 ou 3 dias, depois disso, o paciente deve começar a se movimentar. A atividade física precoce promove uma recuperação mais rápida. Quando a dor é pequena ou moderada, é melhor tentar manter todas as atividades normais.

A aplicação de gelo e calor de forma alternada pode ajudar a relaxar os músculos e reduzir a inflamação. Geralmente recomendamos aplicação de compressas quentes por 20 minutos, depois gelo por 20 minutos. Se o paciente achar que um ajuda mais que o outro, então pode usar só o que for melhor. Esse tratamento pode ser repetido 2 ou 3 vezes por dia.

Relaxantes musculares, anti-inflamatórios, e medicação analgésica podem ser utilizados por alguns dias, e as medicações são diminuídas e retiradas conforme a melhora do paciente.

A pessoa é encorajada a retornar ao trabalho e a iniciar atividades físicas controladas o mais breve possível. Assim que a dor aguda passa, o tratamento fica centrado em prevenir que as crises se tornem repetitivas. Ai entram em ação a fisioterapia e os programas de conscientização postural e exercícios.


EXISTEM SINTOMAS QUE PODEM SIGNIFICAR PATOLOGIA MAIS SÉRIA?

Alguns sintomas devem chamar atenção e fazê-lo procurar o médico o mais cedo possível. Veja os 7 sinais de alerta da dor lombar.


QUAL É O PROGNÓSTICO DE UMA LOMBALGIA AGUDA?

O prognóstico costuma ser muito bom. Em 90% dos casos a dor desaparece em até 15 dias, nos outros 10%, os sintomas podem ser mais duradouros, mas a maioria estará bem em até 3 meses. Felizmente, são poucos os casos em que há uma evolução ruim, com cronificação dos sintomas, porém, as crises de lombalgia podem se repetir, sendo importante adotar atitudes saudáveis e entrar num programa regular de exercícios para evitar que isso aconteça.


E QUANDO A DOR NÃO PASSA?

Em certos casos a dor não melhora como esperado, ou as crises começam a repetir-se com freqüência, caracterizando uma lombalgia crônica. Pessoas com dores crônicas costumam ter limitações nas atividades do dia a dia, dificuldades no trabalho, alterações no humor e no sono, e quadros psicológicos depressivos.

Os pacientes com problemas crônicos costumam apresentar alguma alteração estrutural, como uma espondilolistese, um quadro degenerativo, como uma discopatia dolorosa, ou uma patologia músculo-ligamentar, como a fibromialgia (www.fibromialgia.com.br/pacientes/).

Por isso, pacientes com sintomas que não melhoram devem ser encaminhados para investigação mais detalhada.


ESPORTES:

A atividade física sempre é benéfica, mas é importante ter cuidado com as lesões decorrentes do exercício. Você deve aquecer o corpo e alongar a musculatura antes e depois de exercitar-se, e aumentar a atividade gradualmente, conforme tolerar. Os exercícios devem ser acompanhados por um profissional da área. Não há comprovação de que algum esporte seja especialmente melhor que outro, o paciente pode escolher pelo seu gosto pessoal. Os princípios básicos são:

a. Conseguir um bom condicionamento aeróbico, e exercitar-se dentro de suas condições – exercícios como natação, caminhadas e bicicleta trazem condicionamento aeróbico e ativam os grandes grupos musculares do corpo. Esses exercícios devem ser realizados pelo menos 3 vezes por semana, com acompanhamento da freqüência cardíaca. Uma consulta de revisão de sua condição aeróbica inicial é necessária para que se definam os objetivos de condicionamento, a ser alcançados lentamente.

b. Focalizar parte de seu exercício nos grupos musculares que suportam a coluna – o alongamento e fortalecimento da musculatura do abdome, costas, pelve e coxas é muito importante, flexibilidade nestas áreas pode diminuir o risco de novas lesões, e o fortalecimento desses músculos ajuda a distribuir melhor o peso corporal e melhora a postura, diminuindo o estresse sobre a coluna.

c. Evitar exercícios que colocam a coluna sob estresse excessivo – o tipo errado de exercício pode piorar o problema a dor nas costas. Atividades como levantamento de pesos, escaladas e esportes de contato (futebol, basquete, etc.) são desaconselhados. Esportes como o vôlei, ou modalidades aeróbicas de alto impacto, como step e aeroboxe, também são prejudiciais. Nas caminhadas ou corridas é importante usar um tênis adequado. Para pedalar, os modelos ergométricos que permitem a posição deitada ou semi-sentada aliviam a carga sobre a coluna. Exercícios em piscina, como natação e hidroginástica, são seguros e de baixo impacto.


TRABALHO:

A maior preocupação das pessoas é com os trabalhos braçais, que exigem esforço físico, mas os trabalhos de escritório também podem trazer problemas de postura e dores.





Os cuidados maiores ao lidar com pesos devem ser nos movimentos de rotação do corpo, levantamento do peso, e flexão da coluna. No escritório os problemas maiores são a falta de movimentação e as posturas viciosas. É bom levantar e caminhar um pouco sempre que possível, pode-se até guardar alguns objetos longe da mesa de trabalho para ser forçado a fazer isso. Deve-se alongar a coluna e o pescoço algumas vezes, ajustar as cadeiras e mesa de forma a evitar posturas ruins, colocar a tela do computador em uma posição que não obrigue a olhar para baixo.


DORMINDO:

Não há evidências que confirmem a superioridade de algum determinado tipo de colchão sobre os outros, a orientação é usar um colchão ortopédico de qualidade confiável, com densidade adequada para o peso da pessoa, conforme a tabela do fabricante.

Teoricamente, a posição mais adequada para dormir é de lado, com um travesseiro nem muito alto nem muito baixo, de modo que a cabeça fique alinhada com o corpo, e com um pequeno travesseiro entre os joelhos.

A posição de bruços não é adequada, pois costuma forçar a curva lombar e provocar dor. Nos casos em que não se consegue dormir de outra forma, a colocação de uma almofada sob os quadris pode aliviar essa postura.

Com a barriga para cima, deve-se evitar os travesseiros muito altos, que deixam o pescoço muito flexionado, e o uso de uma almofada sob os joelhos pode deixar a coluna com um alinhamento melhor e reduzir a pressão sobre os discos.

Qual é a postura correta para deitar-se?


Durante a noite, é normal mudarmos de posição algumas vezes. Isto acontece espontaneamente, e é saudável, pois ao mudarmos nossa postura ao dormir, diminuímos a pressão sobre a parte do corpo em contato com o colchão ou travesseiro.

Podemos dormir de barriga para cima, ou de lado, ou variando entre as duas posturas. Há dois elementos fundamentais para os quais precisamos prestar atenção ao dormir:

1. A coluna deve estar alinhada.

Isto significa que devemos evitar dormir em "posição fetal", com a coluna curva, e também que o pescoço deve estar alinhado com o resto da coluna. Assim, é importante não dormir com um travesseiro muito alto, quando nos deitamos de barriga para cima, nem com um travesseiro muito baixo, quando nos deitamos de lado.

Ao deitar de lado, é importante também desviar o ombro um pouco para frente ou para trás, impedindo que haja muita compressão sobre o ombro. Dormir de bruços não é uma boa opção: esta postura coloca um estresse muito grande sobre o pescoço e a coluna lombar, e impede um bom alinhamento da coluna.

2. Devemos conseguir relaxar os músculos ao dormir.

Para muitas pessoas que acordam com dor, não é a postura, mas sim a dificuldade em relaxar os músculos que provoca mal-estar. Algumas pessoas mantém os punhos fechados, ou rangem os dentes, e isto dificulta um sono restaurador.

O melhor conselho para esta situação é procurar começara a relaxar algumas horas antes de ir para a cama. Ao deitar-se, é sempre uma boa idéia permanecer alguns minutos com a luz apagada, conscientizando-se sobre a postura do corpo, e procurando soltar os músculos tensos.


Qual é o melhor colchão?

Há dois tipos de colchões: de molas e de espuma. Quando de boa qualidade, ambos os tipos são bons, e a escolha depende de sua preferência pessoal. Os colchões de molas mais modernos são feitos com molas individuais, ensacadas separadamente.

Além disso, tem um enchimento de sisal e revestimento de espuma ou manta acrílica.Os colchões de espumas devem ter um selo de qualidade da associação pró-espuma. São feitos com espumas das seguintes densidades, em kg/m3: 20, 23, 26, 28, 33, 45.

Tanto para os colchões de mola quanto para os de espuma, quanto maior o peso da pessoa, maior deve ser a densidade da espuma (espuma de revestimento, no caso de colchões de molas). Atualmente, há excelentes colchões fabricados no Brasil.

E o melhor travesseiro?

Aqui, também, não há uma resposta única. O travesseiro ideal deve adaptar-se ao seu corpo, e, portanto depende da forma de seu corpo e de suas preferências. Para adaptar-se à forma de sua cabeça, o travesseiro não deve ser muito firme. Também não deve ser muito alto, pois isso impede o bom alinhamento da coluna.

Pessoas mais idosas podem preferir travesseiros mais altos, devido ao aumento da curvatura entre o tronco e o pescoço, enquanto que algumas pessoas jovens podem preferir dormir com travesseiros finos. Algumas pessoas preferem ter dois travesseiros, dependendo da postura em que estão dormindo.

Como deitar-se com dor nas costas?

As pessoas que tem crises de dores nas costas precisam aumentar ainda mais os cuidados na hora de deitar-se. Algumas dicas são:

• Ao deitar-se de barriga para cima, coloque uma almofada em baixo das pernas. Isto relaxa a musculatura e diminui a tensão sobre as vértebras;

• Ao deitar-se de lado, coloque um travesseiro entre as pernas, ou embaixo da perna de cima. Isto ajuda a manter a coluna alinhada;

• Para levantar-se, primeiro deite-se de lado, e então use o próprio corpo como um pêndulo, usando o contrapeso das pernas para elevar o tronco.



Fonte: quiropraxia.org.br

Comer noturno


Diversas causas podem nos levar a comer à noite, à revelia de nossas intenções, sabotando muitas vezes os mais sinceros propósitos de emagrecimento.

O quadro é mais ou menos assim: a pessoa segue uma dieta durante o dia e à noite, geralmente após a última refeição, come compulsivamente, pondo por terra mais uma tentativa. Na manhã seguinte não tem fome, alimenta-se mal, culpa-se, almoça pouco, criando condições para novo episódio noturno.

Em outros casos, a pessoa trabalha ou estuda, ocupa-se durante o dia e à noite, quando relaxa, apresenta o problema.

O comer noturno pode ser uma forma de compulsão alimentar ou um hábito adquirido.
Habitualmente o problema requer assistência psicológica, porém vale tentar algumas dicas:

· Não chegue com fome à noite. Faça as refeições devidas. Não pule refeições, não tente atalhos. Não deixe de comer um bife para depois comer um boi... Antes de mais nada, tenha um plano nutricional correto.

· Procure, dentro das suas possibilidades, fazer suas refeições aproximadamente nos mesmos horários, adequando ao seu estilo de vida, não fazendo intervalos maiores de três ou quatro horas. Você se acostumará a sentir fome nestes horários.

· Procure prever o que você irá comer. O aumento de previsibilidade fará com que você tenha melhores condições de controle.

· Cuidado como tudo ou nada. É pior a sensação de falta de controle do que a falta de controle propriamente dita. Se você errou ou acha que errou não pense que "perdido por um perdido por dez". Um bombom não deve levá-lo à caixa inteira.

· Se você sente dificuldade em ter o dia como unidade, se um deslize de manhã o leva a comer o dia todo e inclusive à noite, pegue períodos menores como unidade. Ex: período da manhã, tarde e noite.

· Um erro muito freqüente de quem come compulsivamente à noite é "guardar" as calorias para prevenir-se. Passa fome durante o dia e come muito à noite. Na realidade, criou condições para que o comer noturno ocorresse. A melhor maneira de não comer em demasia à noite, é comer bem durante o dia.

- Anote o que você come, as situações em que isso ocorre, as emoções, sentimentos e pensamentos que ocorrem imediatamente antes de apresentar esse comportamento. A monitoração por si só é a primeira forma de autocontrole! Estudos mostram que você comerá de 10 a 20% menos, simplesmente por efetuarem estas anotações!Alem disso, através da monitoração, você identificará os estímulos fora a fome, que o levam a comer à noite.

· Faça exercícios físicos. A atividade física relaxa, baixa a tensão e é poderoso agente anti stress.

· Procure desenvolver alguma forma de relaxamento. Você poderá, inclusive, utilizá-la aos primeiros sinais de impulso de comer.

· Inclua o prazer em sua vida. Suas noites podem estar muito monótonas. Não confunda descansar com "não fazer nada", se isto é monótono para você. Pense num "descanso ativo", o nde você faz algo que lhe de prazer, desvinculado de qualquer responsabilidade ou até de finalidade. Simplesmente divirta-se.

· Quando chegar em casa, "desligue a chave geral". Deixe seus problemas de trabalho...no trabalho. Verifique que suas preocupações, em sua grande maioria, referem-se a coisas que não pode resolver no momento e, muitas vezes, com coisas que jamais acontecerão. Não acontecem, mas a preocupação gera ansiedade e stress e daí para a comida...

· Procure não ter em casa alimentos que você considere de risco. Se isso não for possível, tenha, também, alimentos diets e lights, para ter opções mais magras.

· Desenvolva atividades prazerosas, que possam ser evocadas ao primeiro sinal interno de impulso de comer. Na hora do perigo utilize-as. De uma caminhada, faça algum trabalho manual, visite um amigo, telefone para alguém, digite um trabalho no computador. Algo que o faça "esquecer da vida" e da ...comida...

· Poderoso enfraquecedor de um impulso é o decurso de tempo. Se você tiver impulso de comer e estiver preso numa sala pelo tempo suficiente, verificará que sua ansiedade aumenta no início, mas chega num patamar e depois declina. A "vontade passa"! Ai você irá sentir-se uma vitoriosa!!!

· Não existem alimentos proibidos. Se você quiser comer chocolate tudo bem. Mas não o tenha em casa. Vá a um local e compre uma unidade pequena. Leve-a para casa, anote em seu diário e espere 5 ou 10 minutos. Depois saboreie lentamente.

· Treine comer devagar. Coma o mais lentamente possível. Este é uma comportamento fácil de fácil de falar, mas difícil de fazer...é necessário treinamento!!

· Fique atento para alguns comportamentos ou hábitos associados aleatoriamente. Exemplo, comer diante da televisão, comer pipoca quando vai ao cinema, e outros.

· Concentre-se no que come ! Coma "com todos os sentidos" ! Sinta o aroma, a temperatura do alimento, a textura! Faça como um provador de vinho! SABOREIE !

· Autocontrole quer dizer ADIAMENTO DA GRATIFICAÇÃO. Abrir mão de uma recompensa imediata e discutível, a comida, e concentrar-se em outra, o emagrecimento.

· Faça do alimento um prazer e não O prazer! A noite tem outros atrativos!

· Os casos que resistem a meras intervenções deste tipo, devem ser tratados com psicoterapia! O tratamento de escolha para a compulsão noturna é a PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVA.

· Compulsão não resolvida inviabiliza quaisquer tentativas de emagrecimento.


Fonte: www.psicobesidade.com.br

O que comer para dormir melhor?


Alguns casos de insônia são muitas vezes atribuídos a um distúrbio de natureza alimentar. As pessoas atribuem a dificuldade de não ter um sono reparador devido a distúrbios digestivos orgânicos "ou seja" doenças do aparelho digestivo que evidentemente pioram com uma alimentação inadequada.

Já vimos nesses comentários que quem tem refluxo gástrico tem uma queimação no peito, que piora com certas comidas picantes e muito gordurosas antes de dormir.

A pergunta básica é a alimentação ou a doença que causou a insônia, nesse caso. Muito difícil de definir, provavelmente as duas causas em conjunto. Muitas comidas( doces), refrigerantes, sucos causam fermentações intestinais que resultam em gases intestinais, que quando a pessoa deita, apertam a área cardíaca e dão pautações, que causam insônia.

Provavelmente não foi simplesmente a comida do ultimo jantar que causou o aparecimento dos gases, mas esse vilão é o mais recente. Gases intestinais são resultantes de uma longa serie de dias de alimentação inadequada.

Deve ser tratado com medicação e dieta
Evite jantar tarde, pois a digestão causa sobrecarga no organismo. Também não se deixe tentar pelos alimentos gordurosos ou picantes e aqueles que já sabem que provocam uma pletora( sensação de estufamento) estomacal.

Em relação às bebidas alguns cuidados podem ser observado, não bebe café, chocolate ou qualquer outra bebida estimulante à noite. A maioria das pessoas com problemas de insônia é geralmente sensível à cafeína. O Chá contem também uma substancia equivalente, chamada teobromina que para certas pessoas também é estimulante.

Abstenha-se de bebidas alcoólicas. Enquanto um drink pode causar temporariamente uma sensação de maior relaxamento e ate um pouco de sonolência, o álcool interfere com o ciclo de sono e pode fazer com que a pessoa adormeça rapidamente, mas acorde freqüentemente durante a noite ou tenha um ciclo mais superficial.

Alguns casos de insônia são de natureza alimentar, como, por exemplo, uma deficiência de ácido fólico, da família da vitamina B. Nesse caso, escolha uma dieta rica em vegetais, legumes e cereais. O magnésio, o zinco, o cobre, o cálcio e o ferro são importantes na duração e na qualidade do seu sono. Também prefira comidas ricas em L-tripofano, um aminoácido encontrado no leite, ovos, atum, queijo, galinha e peru.


PROFESSOR DR. JOSÉ KNOPLICH
Reumatologista, Doutor em Saúde Pública
pela Universidade de São Paulo, autor de vários livros,
dentre os quais o "Viva Bem com a Coluna que Você Tem", na 31ª edição com 190 mil livros vendidos.
http://knoplich.sites.uol.com.br/

sábado, 3 de abril de 2010

Água de Coco



A água de coco é muito nutritiva, contendo boas quantidades de sais minerais como potássio, sódio, fósforo e cloro. Também possui gorduras, carboidratos, proteínas e vitaminas (A, B1, B2, B5 e C).
Como a água de coco tem eletrólitos como sódio e potássio, a hidratação é mais rápida e proporciona a recuperação desses minerais eliminados pela transpiração, e por isso pode ser considerada um isotônico natural. Sua composição é muito parecida com a do soro fisiológico. É recomendada para evitar cãibras, fraqueza muscular e equilibra o sistema circulatório, pois regula o nível de sódio e de água no corpo. Também se recomenda para casos de diarréia, desidratação e enjôos (gravidez, quimioterapia).

NATURAL X INDUSTRIALIZADA
Não há diferenças significativas, no que se diz respeito aos nutrientes, pois os principais são o sódio e o potássio, que não se perdem facilmente.
Veja as informações nutricionais da bebida natural, por 100ml.

COMPONENTES QUANTIDADES
Calorias: 19cal.
Carboidratos: 3,72g
Gorduras totais: 0,2g
Proteínas: 0,72g
Fibras: 0g
Vitamina C: 2,4mg
Sódio: 105mg
Potássio: 250mg
Magnésio: 25m
Cálcio: 17,5mg
* Valores aproximados (podem variar de acordo com o estado de maturação da fruta)

Triglicerídeos


Os triglicerídeos são gorduras que podem ser produzidas pelo organismo ou ingeridas por meio dos alimentos. São formas de armazenamento energético do organismo, constituindo depósitos no tecido adiposo e muscular. Níveis elevados de triglicerídeos na corrente sanguínea possuem relação direta com o desenvolvimento de doenças do coração.

EVITE OU CONSUMA COM MODERAÇÃO:
1. Doces;
2. Manteiga, margarina e banha de porco;
3. Frituras;
4. Massas;
5. Carnes gordas;
6. Laticínios integrais (leite e iogurte) e queijos amarelos;
7. Bebidas alcoólicas e refrigerantes;
8. Produtos industrializados em geral.

DÊ PREFERÊNCIA:
1. Frutas, verduras, legumes e cereais integrais;
2. Preparações menos calóricas (assar, grelhar ou cozer);
3. Óleos vegetais e azeite de oliva;
4. Carboidratos integrais (pães, arroz, aveia e trigo);
5. Carnes magras;
6. Laticínios desnatados (leite e iogurte) e queijos brancos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

A atividade física na terceira idade


De acordo com estudos e pesquisas realizadas por Osieck e Safons (2007), a qualidade de vida depois dos 60 anos de idade é determinada pelas atividades que a pessoa desenvolveu e também da forma como se alimentou até lá.

Sabe-se que com a idade a pessoa que não pratica nenhuma atividade física acaba perdendo força nos músculos, que aos poucos vão se tornando atrofiados e acabam engordando.

É importante ressaltar que o exercício físico na terceira idade mantém e melhora as atividades da vida diária, contribui não apenas para melhoria do aspecto biológico, mas também no que se refere aos aspectos psíquicos e sociais.

Segundo Osieck (2007, p.3) "Pessoas na terceira idade devem fazer exercícios".

Visto que a melhoria na condição física traz inúmeras vantagens, inclusive o retardamento do processo de envelhecimento, a redução da pressão arterial, do colesterol e da gordura corporal.

Ressalta ainda que, a atividade física permite também que o idoso desenvolva melhores condições cardiovasculares, o aumento da força, flexibilidade e do equilíbrio.

Safons (2007, p.9) recomenda que: " a prática do exercício deve ser regular, apoiada em disciplinas estruturadas em uma seqüência lógica".

Para que se possa praticar atividades físicas com segurança o ideal é que a pessoa se submeta a uma avalição médica antes de começar a prática.

Na contemporaneidade, a atividade física vem ganhando cada vez mais espaço na sociedade, é preciso ter o máximo de cuidado, pois o tipo de exercício a ser realizado depende do organismo e da vontade de cada um.

Entende-se que a opção para a realização desta ou daquela atividade física deve ser realizada pelo idoso.

Conforme Okuma (2007, p.2) diz, "não há nenhuma fórmulal pré-determinada que deve ser feita na terceira idade".

Desta forma, primeiramente o idoso precisa olhar para si e determinar qual é a sua capacidade funcional nas atividades diárias.
Outro fator fundamental se refere a avaliação da saúde e na escolha da atividade ideal.

Torna-se importante lembrar que dentre os resultados positivos que o exercício físico promove pode-se constatar um aumento da sensação de bem estar, a melhoria da auto-estima e até mesmo um incentivo para a reeducação alimentar, que se é bom em qualquer idade, imagine para as pessoas mais experientes.


Referências: site. http://portal.saude.gov.br/saude/

Acadêmica Kleide Zardo
Disciplina de Cinesiologia
Professor Aluísio Menin Mendes
UNICS - Palmas - Paraná

Uma maneira segura de começar a se exercitar


Se você faz parte do grupo que quer inaugurar uma nova etapa de vida e resolveu praticar uma atividade física, parabéns! Além de eliminar as gordurinhas, exercitar-se faz muito bem para o corpo e proporciona um enorme bem-estar. Mas não pense que o primeiro passo é fazer a matrícula em uma academia. Antes é preciso passar por um check-up, para saber como está o seu coração.

"Hoje vemos mais gente nas academias, parques e ruas praticando uma atividade física", afirma Costantino Costantini, médico cardiologista e diretor-geral da Clínica Cardiológyca Costantini. Mas muita gente começa a fazer exercício sem antes ter passado por um check-up - uma série de exames cardiológicos e clínicos, o que pode ser tão perigoso quanto o sedentarismo. Os exames servem para traçar o perfil do metabolismo, mostrando os níveis de colesterol, glicose e pressão arterial. Além disso, um teste de esforço identifica a capacidade física e permite checar problemas cardiovasculares.

"O check-up é uma segurança para quem vai praticar uma atividade", orienta Luciene Ferreira Azevedo, Professora e Fisiologista do Exercício da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração - InCor. "Algumas pessoas apresentam fatores de risco que podem desencadear uma doença cardíaca e muitas vezes nem sabem", completa.

Os principais fatores de risco são:

Antecedentes familiares de doenças cardíacas;
Colesterol elevado;
Diabetes;
Estresse;
Hipertensão Arterial;
Obesidade;
Sedentarismo;
Tabagismo (Fumo).
A atividade física ajuda a diminuir os fatores de risco, pois melhora o desempenho cardiovascular, regula a pressão arterial, dá mais disposição, já que o organismo libera uma substância chamada endorfina, responsável pela sensação de bem-estar. "A endorfina também ajuda no bom funcionamento do intestino, causando menos problemas digestivos", explica Costantini.

Exames que não podem faltar em um check-up

Teste de esforço ou ergométrico:

É feito na esteira, com o acompanhamento de um cardiologista e por meio de monitoração gráfica, que mostra como o coração se comporta frente ao esforço e pode diagnosticar problemas. "Com o auxílio de cargas (maior velocidade ou inclinação da esteira), identificamos respostas da freqüência cardíaca e da pressão arterial da pessoa ao esforço", explica Luciene. Durante 10 a 12 minutos, o paciente caminha e corre na esteira. Desde o momento de repouso até o aumento do cansaço, é possível verificar a freqüência cardíaca máxima e observar a resposta eletrocardiográfica.

Eletrocardiografia ou eletrocardiograma

Método gráfico pelo qual se obtém uma "fotografia" do coração. "Um eletrocardiograma nem sempre mostra o problema do paciente, pois ele está em repouso", avisa Costantini. Neste caso, é essencial o teste de esforço ergométrico.

Ecocardiografia:

Este exame permite visualizar as estruturas cardíacas (músculo e válvulas) por meio de ultra-som que mostra imagens precisas.

Exames de sangue:

Mostram as taxas de glicose no sangue, apontando a existência de diabetes, os níveis de gorduras, identificando as taxas de colesterol e triglicerídeos.

Também são bem-vindos testes da capacidade respiratória, por meio da espirometria, da força e flexibilidade muscular, que permitem identificar o aproveitamento de energia pelo organismo durante o exercício e também a capacidade aeróbica máxima. Os fumantes precisam ainda passar por uma avaliação pulmonar e tirar uma radiografia do tórax.

A freqüência ideal para se fazer um check-up é:

Após os 30 anos: uma vez a cada dois anos
Após os 40: anualmente
Após os 50: a cada seis meses
Grupo de risco, todas as idades: a cada seis meses

Publicado em 07/04/2004
Fonte: www.xenicare.com.br
Site Médico

terça-feira, 16 de março de 2010

Episódios depressivos


A depressão clínica é um quadro de saúde bastante comum encontrado na população. Os estudos indicam ser pouco provável que um único fator isolado seja o responsável por desencadear uma depressão, mas sim que ela seja resultado de um conjunto de diferentes fatores, que interagem entre si. Alterações biológicas, componentes da história de vida, características ambientais e psicológicas foram evidenciados como fatores importantes para compreender o início e a evolução da depressão.

A depressão clínica é diferente do declínio passageiro do humor vivenciado quando normalmente uma pessoa reage a uma perda. Uma pessoa sob efeito de depressão tende a considerar difícil realizar atividades normais, e pode perder o interesse até mesmo em prazeres rotineiros, tal como assistir um filme, sair com amigos para um restaurante, dentre outros.

Em geral, a depressão ocorre por um período limitado, e episódios não tratados tendem a se resolver em prazo de três a seis meses. Contudo, é freqüente a recaída, e aproximadamente 15-20% das pessoas evoluem para quadros crônicos de depressão. Sendo assim, o tratamento feito no início torna mais fácil o controle do quadro, pois pode acelerar a recuperação, a manter a melhora e prevenir recaídas. Essa abordagem tem incentivado tratamentos psicológicos com vistas a ensinar aos pacientes habilidades cognitivas (pensamento) e comportamentais para o enfrentamento da depressão.

Tem sido demonstrado que tratamentos psicológicos comportamentais e cognitivos-comportamentais são eficazes para combater a depressão clínica. Na prática, o tempo de tratamento pode variar consideravelmente, e isso depende da análise dos fatores que desencadearam a depressão, bem como dos fatores que participam no enfrentamento da mesma.

Depressões que evoluem provocando importantes incapacitações do funcionamento global do indivíduo geralmente necessitam de intervenção psiquiátrica, e o tratamento medicamentoso associado com a psicoterapia, nesses casos, pode favorecer bastante o progresso do paciente.

Enfim, depressão é um problema de saúde que possui tratamento. Há grandes chances de recuperação quando a pessoa aceita as suas dificuldades e deseja melhorar, partindo em busca de tratamento.


Fonte: http://www.centroclinicoperuibe.com.br/artigos/artigo2.asp
Site Médico

A acupuntura e o tratamento da obesidade


Um dos métodos naturais para emagrecimento é a Acupuntura, que não prevê o uso de medicamento e é de eficácia comprovada. A Acupuntura atua procurando restabelecer o equilíbrio perfeito das correntes elétricas do organismo.

Esta técnica começou há mais de 5 mil anos na China, e hoje está muito desenvolvida, até com a utilização de equipamentos eletrônicos. Devido à sua grande eficácia, a Acupuntura propagou-se em vários países, entre eles a Itália, Espanha, Inglaterra, EUA, URSS, Japão, Coréia, França e China.

A Acupuntura tem duas estratégias básicas para auxiliar na perda de peso. O método de tratamento mais tradicional consiste em considerar a obesidade como uma conseqüência de maus hábitos alimentares, podendo ser comparado ao tabagismo. Esse método utiliza a Aurículopuntura.

O tratamento de obesidade pela Aurículopuntura, consiste em implantar agulhas auriculares convencionais, presas com fita adesiva específica, que são trocadas semanalmente (o ideal é serem trocadas a cada 4 dias).

Alternativamente, podemos aplicar agulhas removíveis, utilizando como auxiliar no tratamento a acupressão, que consiste na aplicação de pequenas bolinhas metálicas ou sementes, fixas por fita adesiva no pavilhão auricular. O método alternativo utiliza um conjunto de pontos do corpo, escolhidos criteriosamente, de acordo com as necessidades terapêuticas do paciente.

O tratamento consiste na aplicação de agulhas removíveis em pontos específicos do corpo, de acordo com as necessidade individuais. Após essa terapia, pode ser utilizada como complemento terapêutico, a moa.

Esses tratamentos devem ser realizados uma ou duas vezes por semana, de acordo com a evolução da terapia. Pessoas com tendência à obesidade podem experimentar um aumento de peso após o encerramento do tratamento com Acupuntura, devido aos seus hábitos alimentares incorretos, havendo grande chance de retornar à condição de peso inicial.

Assim, todo paciente deve rever completamente seu estilo de vida, seus hábitos alimentares, a retomada à prática de exercícios físicos, prevendo ainda, a repetição do tratamento algumas vezes no ano.


Fonte: http://www.sitemedico.com.br
Dra. Rosangela Fernandes de Sousa
CREFITO-4542/F