quarta-feira, 24 de março de 2010

A atividade física na terceira idade


De acordo com estudos e pesquisas realizadas por Osieck e Safons (2007), a qualidade de vida depois dos 60 anos de idade é determinada pelas atividades que a pessoa desenvolveu e também da forma como se alimentou até lá.

Sabe-se que com a idade a pessoa que não pratica nenhuma atividade física acaba perdendo força nos músculos, que aos poucos vão se tornando atrofiados e acabam engordando.

É importante ressaltar que o exercício físico na terceira idade mantém e melhora as atividades da vida diária, contribui não apenas para melhoria do aspecto biológico, mas também no que se refere aos aspectos psíquicos e sociais.

Segundo Osieck (2007, p.3) "Pessoas na terceira idade devem fazer exercícios".

Visto que a melhoria na condição física traz inúmeras vantagens, inclusive o retardamento do processo de envelhecimento, a redução da pressão arterial, do colesterol e da gordura corporal.

Ressalta ainda que, a atividade física permite também que o idoso desenvolva melhores condições cardiovasculares, o aumento da força, flexibilidade e do equilíbrio.

Safons (2007, p.9) recomenda que: " a prática do exercício deve ser regular, apoiada em disciplinas estruturadas em uma seqüência lógica".

Para que se possa praticar atividades físicas com segurança o ideal é que a pessoa se submeta a uma avalição médica antes de começar a prática.

Na contemporaneidade, a atividade física vem ganhando cada vez mais espaço na sociedade, é preciso ter o máximo de cuidado, pois o tipo de exercício a ser realizado depende do organismo e da vontade de cada um.

Entende-se que a opção para a realização desta ou daquela atividade física deve ser realizada pelo idoso.

Conforme Okuma (2007, p.2) diz, "não há nenhuma fórmulal pré-determinada que deve ser feita na terceira idade".

Desta forma, primeiramente o idoso precisa olhar para si e determinar qual é a sua capacidade funcional nas atividades diárias.
Outro fator fundamental se refere a avaliação da saúde e na escolha da atividade ideal.

Torna-se importante lembrar que dentre os resultados positivos que o exercício físico promove pode-se constatar um aumento da sensação de bem estar, a melhoria da auto-estima e até mesmo um incentivo para a reeducação alimentar, que se é bom em qualquer idade, imagine para as pessoas mais experientes.


Referências: site. http://portal.saude.gov.br/saude/

Acadêmica Kleide Zardo
Disciplina de Cinesiologia
Professor Aluísio Menin Mendes
UNICS - Palmas - Paraná

Uma maneira segura de começar a se exercitar


Se você faz parte do grupo que quer inaugurar uma nova etapa de vida e resolveu praticar uma atividade física, parabéns! Além de eliminar as gordurinhas, exercitar-se faz muito bem para o corpo e proporciona um enorme bem-estar. Mas não pense que o primeiro passo é fazer a matrícula em uma academia. Antes é preciso passar por um check-up, para saber como está o seu coração.

"Hoje vemos mais gente nas academias, parques e ruas praticando uma atividade física", afirma Costantino Costantini, médico cardiologista e diretor-geral da Clínica Cardiológyca Costantini. Mas muita gente começa a fazer exercício sem antes ter passado por um check-up - uma série de exames cardiológicos e clínicos, o que pode ser tão perigoso quanto o sedentarismo. Os exames servem para traçar o perfil do metabolismo, mostrando os níveis de colesterol, glicose e pressão arterial. Além disso, um teste de esforço identifica a capacidade física e permite checar problemas cardiovasculares.

"O check-up é uma segurança para quem vai praticar uma atividade", orienta Luciene Ferreira Azevedo, Professora e Fisiologista do Exercício da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício do Instituto do Coração - InCor. "Algumas pessoas apresentam fatores de risco que podem desencadear uma doença cardíaca e muitas vezes nem sabem", completa.

Os principais fatores de risco são:

Antecedentes familiares de doenças cardíacas;
Colesterol elevado;
Diabetes;
Estresse;
Hipertensão Arterial;
Obesidade;
Sedentarismo;
Tabagismo (Fumo).
A atividade física ajuda a diminuir os fatores de risco, pois melhora o desempenho cardiovascular, regula a pressão arterial, dá mais disposição, já que o organismo libera uma substância chamada endorfina, responsável pela sensação de bem-estar. "A endorfina também ajuda no bom funcionamento do intestino, causando menos problemas digestivos", explica Costantini.

Exames que não podem faltar em um check-up

Teste de esforço ou ergométrico:

É feito na esteira, com o acompanhamento de um cardiologista e por meio de monitoração gráfica, que mostra como o coração se comporta frente ao esforço e pode diagnosticar problemas. "Com o auxílio de cargas (maior velocidade ou inclinação da esteira), identificamos respostas da freqüência cardíaca e da pressão arterial da pessoa ao esforço", explica Luciene. Durante 10 a 12 minutos, o paciente caminha e corre na esteira. Desde o momento de repouso até o aumento do cansaço, é possível verificar a freqüência cardíaca máxima e observar a resposta eletrocardiográfica.

Eletrocardiografia ou eletrocardiograma

Método gráfico pelo qual se obtém uma "fotografia" do coração. "Um eletrocardiograma nem sempre mostra o problema do paciente, pois ele está em repouso", avisa Costantini. Neste caso, é essencial o teste de esforço ergométrico.

Ecocardiografia:

Este exame permite visualizar as estruturas cardíacas (músculo e válvulas) por meio de ultra-som que mostra imagens precisas.

Exames de sangue:

Mostram as taxas de glicose no sangue, apontando a existência de diabetes, os níveis de gorduras, identificando as taxas de colesterol e triglicerídeos.

Também são bem-vindos testes da capacidade respiratória, por meio da espirometria, da força e flexibilidade muscular, que permitem identificar o aproveitamento de energia pelo organismo durante o exercício e também a capacidade aeróbica máxima. Os fumantes precisam ainda passar por uma avaliação pulmonar e tirar uma radiografia do tórax.

A freqüência ideal para se fazer um check-up é:

Após os 30 anos: uma vez a cada dois anos
Após os 40: anualmente
Após os 50: a cada seis meses
Grupo de risco, todas as idades: a cada seis meses

Publicado em 07/04/2004
Fonte: www.xenicare.com.br
Site Médico

terça-feira, 16 de março de 2010

Episódios depressivos


A depressão clínica é um quadro de saúde bastante comum encontrado na população. Os estudos indicam ser pouco provável que um único fator isolado seja o responsável por desencadear uma depressão, mas sim que ela seja resultado de um conjunto de diferentes fatores, que interagem entre si. Alterações biológicas, componentes da história de vida, características ambientais e psicológicas foram evidenciados como fatores importantes para compreender o início e a evolução da depressão.

A depressão clínica é diferente do declínio passageiro do humor vivenciado quando normalmente uma pessoa reage a uma perda. Uma pessoa sob efeito de depressão tende a considerar difícil realizar atividades normais, e pode perder o interesse até mesmo em prazeres rotineiros, tal como assistir um filme, sair com amigos para um restaurante, dentre outros.

Em geral, a depressão ocorre por um período limitado, e episódios não tratados tendem a se resolver em prazo de três a seis meses. Contudo, é freqüente a recaída, e aproximadamente 15-20% das pessoas evoluem para quadros crônicos de depressão. Sendo assim, o tratamento feito no início torna mais fácil o controle do quadro, pois pode acelerar a recuperação, a manter a melhora e prevenir recaídas. Essa abordagem tem incentivado tratamentos psicológicos com vistas a ensinar aos pacientes habilidades cognitivas (pensamento) e comportamentais para o enfrentamento da depressão.

Tem sido demonstrado que tratamentos psicológicos comportamentais e cognitivos-comportamentais são eficazes para combater a depressão clínica. Na prática, o tempo de tratamento pode variar consideravelmente, e isso depende da análise dos fatores que desencadearam a depressão, bem como dos fatores que participam no enfrentamento da mesma.

Depressões que evoluem provocando importantes incapacitações do funcionamento global do indivíduo geralmente necessitam de intervenção psiquiátrica, e o tratamento medicamentoso associado com a psicoterapia, nesses casos, pode favorecer bastante o progresso do paciente.

Enfim, depressão é um problema de saúde que possui tratamento. Há grandes chances de recuperação quando a pessoa aceita as suas dificuldades e deseja melhorar, partindo em busca de tratamento.


Fonte: http://www.centroclinicoperuibe.com.br/artigos/artigo2.asp
Site Médico

A acupuntura e o tratamento da obesidade


Um dos métodos naturais para emagrecimento é a Acupuntura, que não prevê o uso de medicamento e é de eficácia comprovada. A Acupuntura atua procurando restabelecer o equilíbrio perfeito das correntes elétricas do organismo.

Esta técnica começou há mais de 5 mil anos na China, e hoje está muito desenvolvida, até com a utilização de equipamentos eletrônicos. Devido à sua grande eficácia, a Acupuntura propagou-se em vários países, entre eles a Itália, Espanha, Inglaterra, EUA, URSS, Japão, Coréia, França e China.

A Acupuntura tem duas estratégias básicas para auxiliar na perda de peso. O método de tratamento mais tradicional consiste em considerar a obesidade como uma conseqüência de maus hábitos alimentares, podendo ser comparado ao tabagismo. Esse método utiliza a Aurículopuntura.

O tratamento de obesidade pela Aurículopuntura, consiste em implantar agulhas auriculares convencionais, presas com fita adesiva específica, que são trocadas semanalmente (o ideal é serem trocadas a cada 4 dias).

Alternativamente, podemos aplicar agulhas removíveis, utilizando como auxiliar no tratamento a acupressão, que consiste na aplicação de pequenas bolinhas metálicas ou sementes, fixas por fita adesiva no pavilhão auricular. O método alternativo utiliza um conjunto de pontos do corpo, escolhidos criteriosamente, de acordo com as necessidades terapêuticas do paciente.

O tratamento consiste na aplicação de agulhas removíveis em pontos específicos do corpo, de acordo com as necessidade individuais. Após essa terapia, pode ser utilizada como complemento terapêutico, a moa.

Esses tratamentos devem ser realizados uma ou duas vezes por semana, de acordo com a evolução da terapia. Pessoas com tendência à obesidade podem experimentar um aumento de peso após o encerramento do tratamento com Acupuntura, devido aos seus hábitos alimentares incorretos, havendo grande chance de retornar à condição de peso inicial.

Assim, todo paciente deve rever completamente seu estilo de vida, seus hábitos alimentares, a retomada à prática de exercícios físicos, prevendo ainda, a repetição do tratamento algumas vezes no ano.


Fonte: http://www.sitemedico.com.br
Dra. Rosangela Fernandes de Sousa
CREFITO-4542/F