segunda-feira, 22 de abril de 2013

ROSÉOLA / EXANTEMA SÚBITO




A roseola, também chamada de exantema súbito ou sexta doença, apesar de ser parecida com a rubeola, é provocada por outro vírus, o herpes vírus humano tipo 6 (HHV-6) que, em geral, infecta crianças nos primeiros meses de vida e até os 3 anos. A transmissão ocorre de uma pessoa para outra, durante o período febril.
Adultos imunodeprimidos são vulneráveis à infecção pelo HHV-6.
Sintomas e diagnóstico
O período de incubação do vírus vai de 5 a 15 dias. O sintoma inicial é a febre alta (38ºC a 40ºC) durante três ou quatro dias. À medida que ela vai caindo, surge uma erupção cutânea (maculopápulas rosadas), que se concentra mais no tronco e menos na face e nos membros, e desaparece em dois ou três dias.
Os gânglios localizados na parte de trás da cabeça e no pescoço podem aumentar de tamanho. Nessa fase, a criança pode ficar irritada, um pouco abatida e sem apetite.
O diagnóstico é clínico. Raramente se torna necessário pedir exames laboratoriais para confirmá-lo ou estabelecer diagnóstico diferencial.
Tratamento
Não há vacina contra a roséola. O tratamento é sintomático, com medicamentos para baixar a febre, pois, se subir muito, há o risco de ocorrerem convulsões.
Recomendação importante
* Mantenha sob controle a temperatura da criança. Siga rigorosamente a orientação médica para administrar os medicamentos antitérmicos. Banhos mornos, quase frios, também são um recurso importante para baixar a febre que teima em subir.

domingo, 14 de abril de 2013

Alergias causadas pelas fraldas



O O uso rotineiro das fraldas pode trazer algumas consequências a pele do bebê. Conheça um pouco mais sobre as alergias pelas fraldas.

As fraldas fazem parte do dia-dia de todo bebê. E, por vezes, não temos como livrá-los dos possíveis transtornos que esse produto pode causar. Às vezes, quando o bumbum do bebê fica irritado e avermelhado, em especial, no local coberto pelas fraldas, as mamães já questionam uma possível alergia à fralda. Para que você possa lidar melhor com essa situação, conheça um pouco mais a respeito.

Alergia X Dermatite

Diferente do que muita gente pensa, alergia nem sempre é uma dermatite. Sendo assim, dermatite serve para definir qualquer tipo de erupção na pele, independente de sua causa. Os locais mais comumente acometidos pela erupção são as nádegas, as áreas genitais, virilhas e a região de baixo ventre. Em resumo, todas aquelas partes que estão cobertas pela fralda.

Tipos de dermatites


Para facilitar o entendimento, a dermatite pode ser dividida em 4 tipos bem diferentes:
1. Dermatite de fralda primária ou verdadeira: esta possui como causa o uso da fralda, o que resulta na irritação da pele do bebê;
2. Dermatite pré-existente que piora com o uso da fralda: um bebê portador de outras doenças da pele, as quais pioram com o uso da fralda. Nesse caso, surgem lesões que podem ser confundidas com eczemas, milária, psoríase;
3. Alergia de contato ao material da fralda ou à produtos usados na higiene;
4. Doenças que se acompanham por lesões na área de contato com a fralda, mas sem relação com seu uso, alguns exemplos são escabiose (sarna), impetigo, entre outras.

Dermatite verdadeira – a mais comum entre os bebês

O uso rotineiro da fralda colabora com o abafamento local. Assim, resulta em um aumento da temperatura e da umidade, tornando a pele mais sensível. Ao entrar em contato com a urina e fezes, pode ocasionar os sinais de irritação. Desse modo, podemos concluir que a irritação é decorrente de uma dermatite, não de uma alergia.
Quadro clínico da Dermatite Verdadeira
A maioria das crianças até dois anos de idade, pode apresentar o quadro de dermatite verdadeira. Sendo assim, sua manifestação ocorre da seguinte forma:
• Vermelhidão no loca que está em contato com a fralda;
• Descamação;
• Bolhas;
• Erosões na pele.
Quando não tratados, os casos mais avançados podem apresentar infecção secundária causada por fungos e bactérias.
Cuidados especiais
• Lave as mãos antes e depois das trocas de fralda do bebê;
• Mantenha o local que é envolvido pela fralda, sempre seca;
• Troque sempre que perceber que a criança urinou ou defecou;
• Realize a higiene do bebê com água corrente e algodão;
• O uso de lencinhos umedecidos deve ser orientado pelo pediatra. Isto, por apresentarem substâncias que podem provocar alergias;
• Limpe o bebê com cuidado;
• Limpe e seque bem os locais úmidos como as dobrinhas da pele do bebê;
• Use sabonetes neutros e próprios para a pele sensível do bebê, porém sempre aqueles recomendados pelo médico;
• Quando possível, deixe o bebê de fralda durante o dia;
• Comunique ao pediatra se a criança está com o ritmo intestinal aumentado ou com diarreia. Limpe atentamente para que não sobrem resíduos de fezes;
• Não use pós ou preparações caseiras. Só use pomadas ou cremes indicados pelo médico.
O uso das fraldas pelo bebê pode trazer algumas consequências a sua pele tão sensível. Dentre todas, a mais comum delas, é a dermatite. Porém, não é preciso se descabelar. Manter uma higiene local ajudará seu filho a ficar longe desse problema.


Fonte: http://www.mundodastribos.com - Site R7