sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Enjoos na gravidez e 15 dicas para evitar


Logo nos primeiros meses de gravidez, é comum observarmos as gestantes com enjôos e náuseas, seguidos de vômitos ou não. A maioria das mulheres, entre 60% a 80%, sofrem de enjôo o primeiro trimestre de gravidez.

O enjôo na gravidez é uma coisa absolutamente normal, e não afeta o bebê, contanto que isso não atrapalhe a alimentação materna. Na maioria dos casos os enjôos passam logo após o 3º mês de gravidez, mas existem casos que são mais acentuados e acabam passando para o segundo trimestre.

Caso isso ocorra, e a mãe esteja perdendo peso, pois não se alimenta devidamente, ou não consiga manter nenhum tipo de alimento no estômago é bom procurar um médico, afinal vomitar às vezes é normal, mas não tudo o que você ingere e nesse caso o bebê também estará sendo afetado.


No entanto, ficam aqui 15 dicas para ajudar a evitar os enjoos da gravidez:



Experimente ingerir alimentos de grande teor proteico ou de grande teor de carboidratos como amendoins, nozes, barritas de granola. Estes alimentos ajudam a absorver o excesso de ácido estomacal e o açúcar no sangue, que pode levar ao enjoo.
Evite comidas picantes, gordurosas e queijos moles.

Evite ficar com fome, coma e beba frequentemente em pequenas quantidades; evite o estômago cheio, ou vazio.

Se não tiver de acordar a uma hora específica, então não o faça; descanse o mais que puder e tenha um dia descansada.

Ande sempre com um rebuçado de menta consigo, por vezes chupar um rebuçado ou algo doce ajuda a diminuir a náusea.

Tome um suplemento vitamínico juntamente com a sua maior refeição do dia.

Mantenha uma toalha húmida ao lado da sua cama para colocar na sua testa ou sobre os seus olhos quando se sentir mal disposta.

Tome chá ou suplementos de gengibre, em algumas grávidas funciona muito bem.

Faça exercício, especialmente no exterior, o ar fresco ajuda sempre.

Quando andar de carro opte por conduzir, isso diminuirá os enjoos drasticamente.

Algumas mulheres conseguem ver melhorias se comerem algo antes de se porem a pé logo pela manhã.

Comer um biscoito antes de sair da cama de manha poderá diminuir os enjoos.

Tomar suplementos de vitamina B6 pode ajudar a evitar os enjoos.

Com a permissão do seu médico, ingira um anti-ácido mastigável.

Evite estar em locais com cheiros muito intensos, especialmente locais como a cozinha, os odores da comida são grandes causadores de náuseas.

Experimente tratamentos alternativos como a acupunctura ou acupressura.

Nota: Se não conseguir curar os seus enjoos de gravidez ande sempre com um rol de elementos consigo: toalhetes sem odor, escova de dentes e pasta, pastilha de menta, e claro um ou mais sacos de plástico.

Fontes: http://demaeparamae.pt e http://www.blogers.com.br

Abandone lights e diets na gravidez


“As piores opções para a gestante são adoçantes artificiais à base de sacarina e ciclamato de sódio. São populares, têm preço baixo, mas apresentam risco. A maioria dos adoçantes possui sódio - o que é um grande problema para quem tem pressão alta - e mesmo para gestantes que não tinham pressão alta antes da gravidez, pois algumas podem desenvolver hipertensão”.

Fonte: http://bebe.abril.com.br

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Reações alérgicas


Definição
Reações alérgicas são sensibilidades a substâncias, chamadas alérgenos, que entram em contato com a pele, o nariz, os olhos, o trato respiratório e o trato gastrointestinal. Elas podem ser inaladas para dentro dos pulmões, engolidas ou injetadas.

Considerações
Reações alérgicas são comuns. A resposta imunológica que causa uma reação alérgica é semelhante à resposta que causa febre do feno. A maioria das reações acontece logo depois do contato com um alérgeno.


Reações alérgicas
Muitas reações alérgicas são brandas, enquanto outras podem ser graves e colocar a vida em risco. Elas podem ficar confinadas em uma pequena área do corpo ou podem afetar o corpo inteiro.

A forma mais grave é chamada anafilaxia ou choque anafilático. Reações alérgicas ocorrem mais frequentemente em pessoas que têm um histórico familiar de alergias.

Uma reação alérgica pode ser provocada pelo contato da pele com plantas venenosas, produtos químicos e arranhões de animais, bem como picadas de insetos.

A ingestão ou inalação de substâncias como pólen, escamas de pele animal, mofos e bolores, poeira, nozes e mariscos também podem causar reações alérgicas. Medicamentos como penicilina e outros antibióticos também devem ser tomados com cuidado para garantir que não seja acionado um reflexo alérgico

Embora a exposição pela primeira vez possa produzir apenas uma reação branda, exposições repetidas podem levar a reações mais graves. Uma vez que uma pessoa tenha tido uma exposição ou uma reação alérgica (está sensibilizada), mesmo uma exposição muito limitada a uma quantidade muito pequena de alérgeno pode desencadear uma reação grave.

A maioria das reações alérgicas graves ocorre dentro de segundos ou minutos após a exposição a um alérgeno. No entanto, algumas reações podem ocorrer após várias horas, especialmente se o alérgeno causar uma reação após ter sido ingerido. Em casos muito raros, as reações se desenvolvem após 24 horas.

Anafilaxia é uma reação alérgica repentina e grave que ocorre minutos após a exposição. A atenção médica imediata é necessária para essa condição. Sem tratamento, a anafilaxia pode piorar muito rapidamente e levar à morte em 15 minutos.

Causas
Alérgenos comuns incluem:

Caspa de animais
Picadas de abelhas ou de outros insetos
Alimentos, especialmente nozes, peixes e mariscos
Mordidas de insetos
Medicamentos
Plantas
Pólen
Sintomas


Dermografismo: condição em que coçar levemente a pele levanta pústulas ou vergões. Os pequenos vasos sanguíneos (capilares) dilatam-se, produzindo vermelhidão e inchaço

Sintomas comuns de uma reação alérgica branda incluem:

Urticária (especialmente no pescoço e rosto)
Coceira
Congestão nasal
Erupções cutâneas
Olhos vermelhos e lacrimejantes
Os sintomas de uma reação moderada ou grave incluem:

Cólicas ou dores abdominais
Desconforto ou aperto no peito
Diarreia
Dificuldade para respirar
Dificuldade para deglutir
Vertigem ou sensação de desfalecimento
Medo ou sensação de apreensão ou ansiedade
Rubor ou vermelhidão do rosto
Náusea e vômito
Palpitações
Inchaço do rosto, olhos ou língua
Fraqueza
Respiração com dificuldade ou ruidosa
Inconsciência

Prurido (urticária) no braço
A urticária é caracterizada por lesões vermelhas, em relevo e com prurido que são vistas no braço. A maioria das urticárias se desenvolve como resultado de reações alérgicas.

Ocasionalmente, podem estar associadas a doenças autoimunes, infecções (parasitose), drogas, malignidade ou outras causas.


Primeiros socorros
Para uma reação branda a moderada:

Acalme e tranquilize a pessoa que tem a reação, já que a ansiedade pode piorar os sintomas.

Tente identificar o alérgeno e fazer com que a pessoa evite contato adicional com este. Se a reação alérgica for de uma picada de abelha, raspe o ferrão da pele com algo firme (como a unha ou um cartão de crédito plástico). Não use pinças; espremer o ferrão liberará mais veneno.
Se a pessoa desenvolver uma erupção com prurido, aplique compressas frias e creme de hidrocortisona vendido sem receita.
Observe se a pessoa apresenta sinais de aumento da aflição.
Obtenha ajuda médica. Para uma reação branda, um médico pode recomendar medicamentos vendidos sem receita (como anti-histamínicos).
Para uma reação alérgica grave (anafilaxia):

Verifique as vias respiratórias, a respiração e a circulação da pessoa. Um sinal de aviso de inchaço perigoso da garganta é uma voz muito rouca ou sussurrada, ou sons roucos quando a pessoa está inspirando ar. Se necessário, comece a respiração artificial e a reanimação cardiopulmonar.
Ligue para 192.
Acalme e tranquilize a pessoa.
Se a reação alérgica for de uma picada de abelha, raspe o ferrão da pele com algo firme (como a unha ou um cartão de crédito plástico). Não use pinças -- espremer o ferrão liberará mais veneno.
Se a pessoa tiver medicamento contra alergia de emergência em mãos, ajude a pessoa a tomar ou injetar o medicamento. Evite medicamento oral se a pessoa estiver tendo dificuldade para respirar.
Tome providências para impedir o choque. Coloque a pessoa deitada, levante os pés dela a aproximadamente 30 cm e a cubra com um casaco ou cobertor. NÃO coloque a pessoa nesta posição se houver suspeita de lesão na cabeça, no pescoço, nas costas ou na perna ou se isso causar desconforto.
Não
NÃO suponha que qualquer injeção contra alergia que a pessoa já tenha recebido oferecerá proteção completa.
NÃO coloque travesseiro sob a cabeça da pessoa se ela estiver tendo dificuldade para respirar. Isso pode bloquear as vias respiratórias.
NÃO dê à pessoa qualquer coisa pela boca se ela estiver tendo dificuldade para respirar.
Veja outras orientações no Guia de Primeiros Socorros do iG Saúde

Ligue imediatamente para a assistência médica de emergência, caso:
A pessoa esteja tendo uma reação alérgica grave -- sempre ligue para 192. Não espere para ver se a reação está piorando.
A pessoa tenha um histórico de reações alérgicas graves (verifique se há uma etiqueta de identificação médica)
Prevenção
Evite desencadeadores como alimentos (veja alergia a alimentos) e medicamentos que causaram uma reação alérgica (mesmo branda) no passado. Faça perguntas detalhadas sobre ingredientes quando estiver comendo fora de casa. Examine cuidadosamente os rótulos de ingredientes.
Se você tiver um filho alérgico a determinados alimentos, introduza um novo alimento de cada vez em pequenas quantidades para que você possa reconhecer uma reação alérgica.
As pessoas que sabem que já tiveram reações alérgicas graves devem usar uma etiqueta de identificação médica.
Se você tiver um histórico de reações alérgicas graves, tenha consigo medicamentos de emergência (como uma forma mastigável de difenidramina e epinefrina injetável ou kit para picada de abelha) de acordo com as instruções do seu médico.
Não use sua epinefrina injetável em outra pessoa. Elas podem ter uma condição (como um problema cardíaco) que pode ser afetada negativamente por esse medicamento.


Referências
Schwartz LB. Systemic anaphylaxis, food allergy, and insect sting allergy. In: Goldman L, Ausiello D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007:chap 274.

Wasserman SI. Approach to the person with allergic or immunologic disease. In: Goldman L, Ausiello D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007:chap 270.

Fonte: http://saude.ig.com.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quimioterapia, uma alternativa para vários tipos de câncer



A primeira observação de que alguns medicamentos ou produtos químicos poderiam atuar em tumores aconteceu na Segunda Guerra Mundial.

Após vazamento de gás mostarda (arma química), pessoas com tumores que ficaram expostas ao gás tiveram redução nesses tumores.

Sendo assim, a quimioterapia é um tratamento que utiliza medicações específicas, as quais têm propriedade de atuar inativando ou destruindo as células tumorais.

A inserção dos medicamentos quimioterápicos na estratégia de tratamento do câncer pode ser feita de várias formas.

Em casos de tumores grandes, que não podem ser retirados com cirurgia, a quimioterapia pode ser utilizada para reduzi-los, a fim de serem operados posteriormente.

Depois da retirada cirúrgica de um tumor, a quimioterapia pode ser útil para eliminar células "escondidas" em outros órgãos e que não podem ser detectadas através dos exames habituais.

Também pode ser feito o tratamento quimioterápico exclusivo e isolado, como é o caso das leucemias e linfomas, que são tumores com grande potencial de cura.

O ideal é tratar o câncer no estágio inicial, mas a quimioterapia pode ajudar mesmo quando a doença já está em um estágio mais avançado.

Graças a esse método, mais da metade dos casos de câncer já tem cura.

A quimioterapia deve ser orientada por profissionais qualificados na área de oncologia clínica, e os medicamentos devem ser preparados e manipulados sob critérios rigorosos de controle de qualidade.

As sessões são feitas, geralmente, em regime ambulatorial, e em raras situações é necessário o internamento do paciente.

O tratamento quimioterápico deve ser planejado, entre outros aspectos, de acordo com o tipo de tumor e a extensão da doença.

As infusões poderão ser diárias, semanais ou mensais, obedecendo aos intervalos programados pelo médico.

A duração depende, entre outras coisas, da resposta do tumor às drogas utilizadas. O paciente pode receber a medicação por via endovenosa (na veia), intramuscular (dentro do músculo), subcutânea (na região acima do músculo) ou oral.

Atualmente, quimioterápicos mais ativos e menos tóxicos encontram-se disponíveis para uso na prática clínica, mas o tratamento deve ser bem orientado pelos médicos.

Como qualquer outro medicamento ou procedimento médico, esse tratamento pode trazer efeitos colaterais graves.

Isso acontece porque as drogas atuam em todos os locais do corpo, atingindo tanto as células tumorais quanto as normais, o que pode provocar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, queda de cabelo, entre outros.

A ocorrência desses efeitos depende dos tipos de medicamentos prescritos e do próprio organismo da pessoa.

A novidade, nos dias de hoje, é o tratamento direcionado, em que os remédios só atuam na célula cancerígena, o que reduz significativamente a toxicidade.


Fonte: saudenainternet.com.br

Combatendo os piolhos naturalmente


Quem tem filho pequeno em idade escolar já sabe: é importante sempre ficar de olho nas cabeleiras dos filhotes.

Caso o piolho já tenha se instalado, utilize uma receita natural e transmitida de mãe pra filha ao longo das gerações.

Segundo o Farmacêutico e Bioquímico, Dr. Marcos Stern, o combate natural ao Piolho pode ser realizado com Vinagre de Maça: para desgrudar as lendias dos fios de cabelo, pode-se passar o vinagre quase puro.

Em seguida basta passar um "pente fino" para eliminá-las.


Fonte:.saudenainternet.com.br

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

AVC: 90% dos riscos vêm de apenas 10 causas

Pesquisa em 22 países mostrou que hipertensão é líder absoluta entre elas


Um estudo internacional constatou que apenas 10 fatores de risco são responsáveis por 90% do risco de acidente vascular cerebral (AVC), sendo a hipertensão o fator de risco mais potente para a ocorrência do problema.

Dessa lista, cinco fatores normalmente ligados ao estilo de vida – pressão alta, fumo, gordura abdominal, dieta e inatividade física – são responsáveis por 80% do risco de AVC, disseram os pesquisadores.

As conclusões são do estudo “Interstroke”, feito com 3 mil pessoas que tiveram AVCs e um número igual de indivíduos sem histórico do problema em 22 países. A pesquisa foi publicada hoje no jornal The Lancet. O estudo, que também foi apresentado no Congresso Mundial de Cardiologia em Pequim, China, atesta que os 10 fatores significantemente associados com o risco de AVC são: hipertensão, fumo, inatividade física, gordura abdominal, dieta rica em gorduras, diabetes, consumo de álcool, estresse, depressão e problemas cardíacos. Dentre estes, pressão alta foi o mais importante, responsável por um terço de todo o risco de AVC.

“É importante ressaltar que a maior parte dos fatores de risco associados aos acidentes vasculares cerebrais é modificável” disse Martin J. O’Donnell, professor associado de medicina na Universidade McMaster, do Canadá, e um dos autores da pesquisa. “Se eles são controláveis, isso pode ter um impacto considerável na incidência de AVCs”.

Controlar a pressão sanguínea é importante, disse o médico, pois ela exerce um papel importante nas duas formas de acidente vascular cerebral: o isquêmico – causado pelo bloqueio de algum vaso sanguíneo – e o hemorrágico, no qual um vaso cerebral se rompe. Já os altos níveis de colesterol na corrente sanguínea são importantes no aumento do risco de AVC isquêmico e não hemorrágico, esclarece o especialista.

“A coisa mais importante da hipertensão é o fato dela ser controlável. A pressão sanguínea é relativamente fácil de ser medida e existem hoje vários tratamentos para essa condição. Alterações no estilo de vida para controlar a pressão incluem a redução do consumo de sal e adoção ou aumento da atividade física” disse O’Donnell.

O médico acrescentou que os outros fatores de risco que estão entre os “top 5” na ocorrência de AVCs – fumo, gordura abdominal, alimentação rica em gorduras e pobre em fibras e inatividade física – também são modificáveis. Alimentação rica em frutas e peixes, por exemplo, foi associada a um baixo risco de AVC, de acordo com o estudo.

Os pesquisadores apontaram ainda algumas potenciais limitações do estudo, incluindo o tamanho da amostra, que eles mesmos classificaram como “talvez inadequada para prover informações confiáveis” sobre a importância de cada fator de risco em diferentes regiões e grupos étnicos do planeta.
Muitos dos mesmos fatores de risco já aparecerem em outros estudos, mas este foi o primeiro estudo sobre o risco para AVC a incluir participantes de baixa e média renda de países em desenvolvimento e a incluir uma tomografia computadorizada de todos os participantes que eram sobreviventes de AVCs, disseram os pesquisadores.

Segunda fase

Os países participantes do estudo foram Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Croácia, Dinamarca, Equador, Alemanha, Índia, Irã, Malásia, Moçambique, Nigéria, Peru, Filipinas, Polônia, África do Sul, Sudão e Uganda.

O estudo “Interstroke” confirmou que a hipertensão “é a principal causa de AVC em países em desenvolvimento”, assim como em nações desenvolvidas, escreveu Jack V. Tu, da Universidade de Toronto, no Canadá, em um editorial que acompanha a pesquisa divulgada no Lancet. Ele acrescentou que o estudo evidenciou a necessidade das autoridades dos países participantes de desenvolver estratégias para reduzir a hipertensão e outros fatores de risco.

Uma segunda fase do estudo está em andamento. Nela, os pesquisadores estão estudando a importância dos fatores de risco para o AVC isquêmico em diferentes regiões e grupos étnicos. Eles também estudam a associação entre a genética e o risco de AVC. O plano é recrutar 20 mil voluntários.

Para Larry B. Goldstein, diretor de um centro especializado em AVC, ligado à Universidade de Duke, nos Estados Unidos, o estudo destacou ainda mais o que já se sabia sobre os riscos para o problema.

“Em resumo, agora sabe-se que os riscos são bastante semelhantes tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Os resultados reiteram a importância de darmos atenção à influência do estilo de vida no risco para o AVC” disse.

Fonte: saude.ig.com.b

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

TRANSTORNOS MENTAIS EM IDOSOS


A velhice é um período normal do ciclo vital caracterizado por algumas mudanças físicas, mentais e psicológicas. É importante fazer essa consideração pois algumas alterações nesses aspectos não caracterizam necessariamente uma doença. Em contrapartida, há alguns transtornos que são mais comuns em idosos como transtornos depressivos, transtornos cognitivos, fobias e transtornos por uso de álcool. Além disso, os idosos apresentam risco de suicídio e risco de desenvolver sintomas psiquiátricos induzidos por medicamentos.
Muitos transtornos mentais em idosos podem ser evitados, aliviados ou mesmo revertidos. Conseqüentemente, uma avaliação médica se faz necessária para o esclarecimento do quadro apresentado pelo idoso.
Diversos fatores psicossociais de risco também predispõem os idosos a transtornos mentais.
Esses fatores de risco incluem:

Perda de papéis sociais
Perda da autonomia
Morte de amigos e parentes
Saúde em declínio
Isolamento social
Restrições financeiras
Redução do funcionamento cognitivo (capacidade de compreender e pensar de uma forma lógica, com prejuízo na memória).
TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS MAIS COMUNS EM IDOSOS

Demência
Demência tipo Alzheimer
Demência vascular
Esquizofrenia
Transtornos depressivos
Transtorno bipolar (do humor)
Transtorno delirante
Transtornos de ansiedade
Transtornos somatoformes
Transtornos por uso de álcool e outras substâncias
DEMÊNCIA
Demência é um comprometimento cognitivo geralmente progressivo e irreversível. As funções mentais anteriormente adquiridas são gradualmente perdidas. Com o aumento da idade a demência torna-se mais freqüente. Acomete 5 a 15% das pessoas com mais de 65 anos e aumenta para 20% nas pessoas com mais de 80 anos.
Os fatores de risco conhecidos para a demência são: Idade avançada História de demência na família Sexo feminino
Os sintomas incluem alterações na memória, na linguagem, na capacidade de orientar-se. Há perturbações comportamentais como agitação, inquietação, andar a esmo, raiva, violência, gritos, desinibição sexual e social, impulsividade, alterações do sono, pensamento ilógico e alucinações.
As causas de demência incluem lesões e tumores cerebrais, síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), álcool, medicamentos, infecções, doenças pulmonares crônicas e doenças inflamatórias. Na maioria das vezes as demências são causadas por doenças degenerativas primárias do sistema nervoso central (SNC) e por doença vascular. Cerca de 10 a 15% dos pacientes com sintomas de demência apresentam condições tratáveis como doenças sistêmicas (doenças cardíacas, renais, endócrinas), deficiências vitamínicas, uso de medicamentos e outras doenças psiquiátricas (depressão).
As demências são classificadas em vários tipos de acordo com o quadro clínico, entretanto as mais comuns são demência tipo Alzheimer e demência vascular.
DEMÊNCIA TIPO ALZHEIMER
De todos os pacientes com demência, 50 a 60% têm demência tipo Alzheimer, o tipo mais comum de demência. É mais freqüente em mulheres que em homens. É caracterizada por um início gradual e pelo declínio progressivo das funções cognitivas. A memória é a função cognitiva mais afetada, mas a linguagem e noção de orientação do indivíduo também são afetadas. Inicialmente, a pessoa pode apresentar uma incapacidade para aprender e evocar novas informações.
As alterações do comportamento envolvem depressão, obsessão (pensamento, sentimento, idéia ou sensação intrusiva e persistente) e desconfianças, surtos de raiva com risco de atos violentos. A desorientação leva a pessoa a andar sem rumo podendo ser encontrada longe de casa em uma condição de total confusão. Aparecem também alterações neurológicas como problemas na marcha, na fala, no desempenhar uma função motora e na compreensão do que lhe é falado.
O diagnóstico é de exclusão, isto é, só pode ser feito quando não se encontra nenhuma outra causa. A rigor, tal diagnóstico só é realizado pós-morten, através de biópsia cerebral, na qual aparecem alguns sinais característicos e exclusivos da doença. A história do paciente e exame clínico, além das técnicas de imagem cerebral como tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser úteis no diagnóstico clínico.
O diagnóstico é feito com base na história do paciente e do exame clínico. As técnicas de imagem cerebral como tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser úteis.
O tratamento é paliativo e as medicações podem ser úteis para o manejo da agitação e das perturbações comportamentais. Não há prevenção ou cura conhecidas.
DEMÊNCIA VASCULAR
É o segundo tipo mais comum de demência. Apresenta as mesmas características da demência tipo Alzheimer mas com um início abrupto e um curso gradualmente deteriorante. Pode ser prevenida através da redução de fatores de risco como hipertensão, diabete, tabagismo e arritmias. O diagnóstico pode ser confirmado por técnicas de imagem cerebral e fluxo sangüíneo cerebral.
ESQUIZOFRENIA (ESQUIZOFRENIA E OUTRAS PSICOSES)
Essa doença começa no final da adolescência ou idade adulta jovem e persiste por toda a vida. Cerca de 20% das pessoas com esquizofrenia não apresentam sintomas ativos aos 65 anos; 80% mostram graus variados de comprometimento. A doença torna-se menos acentuada à medida que o paciente envelhece.
Os sintomas incluem retraimento social, comportamento excêntrico, pensamento ilógico, alucinações e afeto rígido. Os idosos com esquizofrenia respondem bem ao tratamento com drogas antipsicóticas que devem ser administradas pelo médico com cautela.
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
A idade avançada não é um fator de risco para o desenvolvimento de depressão, mas ser viúvo ou viúva e ter uma doença crônica estão associados com vulnerabilidade aos transtornos depressivos. A depressão que inicia nessa faixa etária é caracterizada por vários episódios repetidos.
Os sintomas incluem redução da energia e concentração, problemas com o sono especialmente despertar precoce pela manhã e múltiplos despertares, diminuição do apetite, perda de peso e queixas somáticas (como dores pelo corpo). Um aspecto importante no quadro de pessoas idosas é a ênfase aumentada sobre as queixas somáticas.
Pode haver dificuldades de memória em idosos deprimidos que é chamado de síndrome demencial da depressão que pode ser confundida com a verdadeira demência. Além disso, a depressão pode estar associada com uma doença física e com uso de medicamentos.
TRANSTORNO BIPOLAR (TRANSTORNOS DO HUMOR)
Os sintomas da mania em idosos são semelhantes àqueles de adultos mais jovens e incluem euforia, humor expansivo e irritável, necessidade de sono diminuída, fácil distração, impulsividade e, freqüentemente, consumo excessivo de álcool. Pode haver um comportamento hostil e desconfiado. Quando um primeiro episódio de comportamento maníaco ocorre após os 65 anos, deve-se alertar para uma causa orgânica associada. O tratamento deve ser feito com medicação cuidadosamente controlada pelo médico.
TRANSTORNO DELIRANTE
A idade de início ocorre por volta da meia-idade mas pode ocorrer em idosos. Os sintomas são alterações do pensamento mais comumente de natureza persecutória (os pacientes crêem que estão sendo espionados, seguidos, envenenados ou de algum modo assediados). Podem tornar-se violentos contra seus supostos perseguidores, trancarem-se em seus aposentos e viverem em reclusão. A natureza dos pensamentos pode ser em relação ao corpo, como acreditar ter uma doença fatal (hipocondria).
Ocorre sob estresse físico ou psicológico em indivíduos vulneráveis e pode ser precipitado pela morte do cônjuge, perda do emprego, aposentadoria, isolamento social, circunstâncias financeiras adversas, doenças médicas que debilitam ou por cirurgia, comprometimento visual e surdez.
As alterações do pensamento podem acompanhar outras doenças psiquiátricas que devem ser descartadas como demência tipo Alzheimer, transtornos por uso de álcool, esquizofrenia, transtornos depressivos e transtorno bipolar. Além disso, podem ser secundárias ao uso de medicamentos ou sinais precoces de um tumor cerebral.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
Incluem transtornos de pânico, fobias, TOC, ansiedade generalizada, de estresse agudo e de estresse pós-traumático. Desses, os mais comuns são as fobias.
Os transtornos de ansiedade começam no início ou no período intermediário da idade adulta, mas alguns aparecem pela primeira vez após os 60 anos.
As características são as mesmas das descritas em transtornos de ansiedade em outras faixas etárias.
Em idosos a fragilidade do sistema nervoso autônomo pode explicar o desenvolvimento de ansiedade após um estressor importante. O transtorno de estresse pós-traumático freqüentemente é mais severo nos idosos que em indivíduos mais jovens em vista da debilidade física concomitante nos idosos.
As obsessões (pensamento, sentimento, idéia ou sensação intrusiva e persistente) e compulsões (comportamento consciente e repetitivo como contar, verificar ou evitar ou um pensamento que serve para anular uma obsessão) podem aparecer pela primeira vez em idosos, embora geralmente seja possível encontrar esses sintomas em pessoas que eram mais organizadas, perfeccionistas, pontuais e parcimoniosas. Tornam-se excessivos em seu desejo por organização, rituais e necessidade excessiva de manter rotinas. Podem ter compulsões para verificar as coisas repetidamente, tornando-se geralmente inflexíveis e rígidos.
TRANSTORNOS SOMATOFORMES
São um grupo de transtornos que incluem sintomas físicos (por exemplo dores, náuseas e tonturas) para os quais não pode ser encontrada uma explicação médica adequada e que são suficientemente sérios para causarem um sofrimento emocional ou prejuízo significativo à capacidade do paciente para funcionar em papéis sociais e ocupacionais. Nesses transtornos, os fatores psicológicos são grandes contribuidores para o início, a severidade e a duração dos sintomas. Não são resultado de simulação consciente.
A hipocondria é comum em pacientes com mais de 60 anos, embora o seja mais freqüente entre 40 e 50 anos. Exames físicos repetidos são úteis para garantirem aos pacientes que eles não têm uma doença fatal. A queixa é real, a dor é verdadeira e percebida como tal pelo paciente. Ao tratamento, deve-se dar um enfoque psicológico ou farmacológico.
TRANSTORNOS POR USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
Os pacientes idosos podem iniciar um quadro de dependência à uma droga ou um remédio, devido à automedicação. Por exemplo, um senhor que torna um hábito beber uma dose de álcool todos os dias para relaxar, ou então uma senhora que ao passar por uma situação de maior ansiedade, como a perda ou morte de algum conhecido ou familiar, inicia o uso de medicamentos sedativos a fim de não se sentir tão mal.
A dependência de álcool, geralmente, apresenta uma história de consumo excessivo que começou na idade adulta e frequentemente está associada a uma doença médica, principalmente doença hepática. Além disso, a dependência ao álcool está claramente associada a uma maior incidência de quadros demenciais.
A dependência de substâncias como hipnóticos, ansiolíticos e narcóticos é comum. Os pacientes idosos podem abusar de ansiolíticos para o alívio da ansiedade crônica ou para garantirem uma noite de sono. A apresentação clínica é variada e inclui quedas, confusão mental, fraca higiene pessoal, depressão e desnutrição.
Uma particularidade de tais dependências nesses pacientes é que tanto os medicamentos sedativos quanto o álcool estão relacionados com maior número de quedas e fraturas, o que reduz significativamente a expectativa de vida do idoso após o incidente.

Fonte: abcdasaude.com.br

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Vergonhosa


A covardia que fez a Rede Globo e o tal do COREN fizeram com o Abrigo do Cristo Redentor nesse domingo no fantástico. Uma matéria unilateral onde foi exposta uma pseudo realidade, que em nada tem haver com verdade do Abrigo onde seus residentes, que recebem da instituição o melhor tratamento possível que pode ser dado a um ser humano com muito carinho e dignidade. Os autores dessa matéria são covardes e sem nenhum senso de humanidade pois colocaram em risco (sem sucesso) uma instituíção integra, podendo inclusive prejudicar inocentes que tanto já fizezam por nós "os idosos". Que têm no abrigo o sentido que a muito perderam o de um lar...
Fica aqui meu protesto.

sábado, 20 de agosto de 2011

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR (PSICOSE MANÍACO-DEPRESSIVA)


O QUE É A DOENÇA BIPOLAR DO HUMOR:
O Transtorno Bipolar do Humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva, é caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor. Estas mudanças vão desde oscilações normais, como nos estados de alegria e tristeza, até mudanças patológicas acentuadas e diferentes do normal, como episódios de MANIA, HIPOMANIA, DEPRESSÃO e MISTOS. É uma doença de grande impacto na vida do paciente, de sua família e sociedade, causando prejuízos freqüentemente irreparáveis em vários setores da vida do indivíduo, como nas finanças, saúde, reputação, além do sofrimento psicológico. É relativamente comum, acometendo aproximadamente 8 a cada 100 indivíduos, manifestando-se igualmente em mulheres e homens.

O QUE CAUSA A DOENÇA BIPOLAR DO HUMOR:
A base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como não o é para os demais distúrbios do humor. Sabe-se que os fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença. Em geral, os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos estressores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. O transtorno bipolar do humor tem uma importante característica genética, de modo que a tendência familiar à doença pode ser observada.

COMO SE MANIFESTA A DOENÇA BIPOLAR DO HUMOR:
Pode iniciar na infância, geralmente com sintomas como irritabilidade intensa, impulsividade e aparentes “tempestades afetivas”. Um terço dos indivíduos manifestará a doença na adolescência e quase dois terços, até os 19 anos de idade, com muitos casos de mulheres podendo ter início entre os 45 e 50 anos. Raramente começa acima dos 50 anos, e quando isso acontece, é importante investigar outras causas.


A MANIA (eufórica) é caracterizada por:

Humor excessivamente animado, exaltado, eufórico, alegria exagerada e duradoura;
Extrema irritabilidade, impaciência ou “pavio muito curto”;
Agitação, inquietação física e mental;
Aumento de energia, da atividade, começando muitas coisas ao mesmo tempo sem conseguir terminá-las
Otimismo e confiança exageradas;
Pouca capacidade de julgamento, incapacidade de discernir;
Crenças irreais sobre as próprias capacidades ou poderes, acreditando possuir muitos dons ou poderes especiais;
Idéias grandiosas;
Pensamentos acelerados, fala muito rápida, pulando de uma idéia para outra,tagarelice;
Facilidade em se distrair, incapacidade de se concentrar;
Comportamento inadequado, provocador, intrometido, agressivo ou de risco;
Gastos excessivos;
Desinibição, aumento do contato social, expansividade;
Aumento do impulso sexual;
Agressividade física e/ou verbal;
Insônia e pouca necessidade de sono;
Uso de drogas, em especial cocaína, álcool e soníferos.
* Três ou mais sintomas aqui relacionados devem estar presentes por, no mínimo, uma semana;
* A hipomania é um estado de euforia mais leve que não compromete tanto a capacidade de funcionamento do paciente. Geralmente, passa despercebida por ser confundida com estados normais de alegria e devem durar no mínimo dois dias.


A DEPRESSÃO, que pode ser de intensidade leve, moderada ou grave, é caracterizada por:

Humor melancólico, depressivo;
Perda de interesse ou prazer em atividades habitualmente interessantes;
Sentimentos de tristeza, vazio, ou aparência chorosa/melancólica;
Inquietação ou irritabilidade;
Perda ou aumento de apetite/peso, mesmo sem estar de dieta;
Excesso de sono ou incapacidade de dormir;
Sentir-se ou estar agitado demais ou excessivamente devagar (lentidão);
Fadiga ou perda de energia;
Sentimentos de falta de esperança, culpa excessiva ou pessimismo;
Dificuldade de concentração, de se lembrar das coisas ou de tomar decisões;
Pensamentos de morte ou suicídio, planejamento ou tentativas de suicídio;
Dores ou outros sintomas corporais persistentes, não provocados por doenças ou lesões físicas.
* estes sintomas manifestam-se na maior parte do tempo por, pelo menos, DUAS semanas.


O ESTADO MISTO é caracterizado por:

Sintomas depressivos e maníacos acentuados acontecendo simultaneamente;
A pessoa pode sentir-se deprimida pela manhã e progressivamente eufórica com o passar do dia, ou vice-versa;
Pode ainda apresentar-se agitada, acelerada e ao mesmo tempo queixar-se de angústia, desesperança e idéias de suicídio;
Os sintomas freqüentemente incluem agitação, insônia e alterações do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas psicóticos (alucinações e delírios) e pensamentos suicidas;
* os sintomas devem estar presentes a maior parte dos dias por, no mínimo, uma semana.
DE QUE OUTRAS FORMAS A DOENÇA BIPOLAR DO HUMOR PODE SE MANIFESTAR:
Existem três outras formas através das quais a doença bipolar do humor pode se manifestar, além de episódios bem definidos de mania e depressão.
Uma primeira forma seria a hipomania, em que também ocorre estado de humor elevado e expansivo, eufórico, mas de forma mais suave. Um episódio hipomaníaco, ao contrário da mania, não é suficientemente grave para causar prejuízo no trabalho ou nas relações sociais, nem para exigir a hospitalização da pessoa.
Uma segunda forma de apresentação da doença bipolar do humor seria a ocorrência de episódios mistos, quando em um mesmo dia haveria a alternância entre depressão e mania. Em poucas horas a pessoa pode chorar, ficar triste, sentindo-se sem valor e sem esperança, e no momento seguinte estar eufórica, sentindo-se capaz de tudo, ou irritada, falante e agressiva.
A terceira forma da doença bipolar do humor seria aquela conhecida como transtorno ciclotímico, ou apenas ciclotimia, em que haveria uma alteração crônica e flutuante do humor, marcada por numerosos períodos com sintomas maníacos e numerosos períodos com sintomas depressivos, que se alternariam. Tais sintomas depressivos e maníacos não seriam suficientemente graves nem ocorreriam em quantidade suficiente para se ter certeza de se tratar de depressão e de mania, respectivamente. Seria, portanto, facilmente confundida com o jeito de ser da pessoa, marcada por instabilidade do humor.
COMO SE DIAGNOSTICA A DOENÇA BIPOLAR DO HUMOR:
O diagnóstico da doença bipolar do humor deve ser feito por um médico psiquiátrico baseado nos sintomas do paciente. Não há exames de imagem ou laboratoriais que auxiliem o diagnóstico. A dosagem de lítio no sangue só é feita para as pessoas que usam carbonato de lítio como tratamento medicamentoso, a fim de se acompanhar a resposta ao remédio.
COMO SE TRATA A DOENÇA BIPOLAR DO HUMOR:
O tratamento, após o diagnóstico preciso, é medicamentoso, envolvendo uma classe de medicações chamada de estabilizadores do humor, da qual o carbonato de lítio é o mais estudado e o mais usado. A carbamazepina, a oxcarbazepina e o ácido valpróico também se mostram eficazes. Um acompanhamento psiquiátrico deve ser mantido por um longo período, sendo que algumas formas de psicoterapia podem colaborar para o tratamento.

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br

DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO - DRGE


O QUE É?
É um conjunto de queixas que acompanha alterações no esôfago resultantes do refluxo (retorno) anormal do conteúdo estomacal, naturalmente ácido, para o esôfago.
COMO SE DESENVOLVE OU COMO SE ADQUIRE?
O esôfago do adulto é um canal de 35 a 40 cm, que liga a boca ao estômago. Ele é elástico e na espessura de sua parede contém camadas musculares recobertas internamente por uma delicada pele com o nome de mucosa, parecida com o revestimento da boca. O início do esôfago fixa-se na parte inferior da garganta, desce pelo mediastino e cruza o diafragma através de um orifício chamado hiato, poucos centímetros antes de se abrir no estômago. O mediastino é a região entre os dois pulmões e o diafragma; é uma calota muscular que divide o tórax do abdome. O esôfago tem ligamentos para prendê-lo junto ao hiato diafragmático e que contribuem para formar um tipo de válvula de retenção para impedir o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.
Quando o esôfago desliza para cima mais que 2 a 3 cm., traciona o estômago e ambas as estruturas se deslocam para o tórax. Decorre dessa alteração anatômica a Hérnia Hiatal que, por sua vez, prejudica a válvula anti-refluxo. Quando o conteúdo do estômago, em geral muito ácido, atinge a mucosa esofágica, este tecido reage - inflama - originando a Esofagite de Refluxo.
O QUE SE SENTE?
A azia é a principal queixa e raramente não ocorre. Seu nome técnico é pirose. Pode piorar, por exemplo, quando se dobra o peito sobre a barriga e quando se deita com o estômago cheio. É referida como ardência ou queimação, em algum ponto entre a "boca do estômago" e o queixo, correndo por trás do esterno, o "osso do peito". A azia pode ser tão intensa como uma dor no peito, causando impressão de infarto cardíaco. Pode ocorrer também um aumento da salivação, a sialorréia, que é um reflexo natural porque a deglutição dessa saliva alivia a queimação, como se fosse um antiácido natural.
A regurgitação é a percepção da volta do conteúdo estomacal no sentido da boca, sem enjôo ou vômito, freqüentemente, com azedume ou amargor. Não raro determina tosse, pigarro e alterações da voz. O engasgo - tosse forte e súbita, atrapalhando a respiração - pode despertar do sono e representar uma situação de refluxo gastro-esofágico. A ocorrência de falta de ar com chiado no peito, como a asma, pode ser desencadeada pelo refluxo.
Sensações, desde bola na garganta e desconforto ao engolir até fortes dores em aperto - espasmos - no meio do peito, representam uma desorganização das contrações faringo-esofágicas responsáveis por levarem ao estômago aquilo que ingerimos. Esses sintomas são considerados complicações do refluxo e levam o nome geral de dismotricidade esofágica.
Na criança, ainda no primeiro ano de vida, pode ocorrer um refluxo gastro-esofágico excessivo, levando à devolução da mamada, a engasgos, a choro excessivo, a sono interrompido e quando repetitivo, predispõe a infecções e distúrbios respiratórios.
COMO O MÉDICO FAZ O DIAGNÓSTICO?
O relato do paciente adulto jovem pode levar ao diagnóstico, sem necessidade de exames num primeiro evento.
A radiografia da transição esofagogástrica, enquanto se deglute um contraste rádio-opaco, pode demonstrar tanto a hérnia, quanto o refluxo.
A Endoscopia Digestiva Superior é um exame para visualizar o esôfago, estômago e duodeno, passando um fino feixe de fibras óticas através da boca. A evolução da qualidade dos equipamentos, da eficiência da anestesia local da garganta, a eficácia e a segurança da sedação do paciente, tornaram a endoscopia um exame simplificado, do qual se acorda “sem ressaca”. Além disto, pode ser repetida para controle de resultado de tratamento e, mais recentemente, para procedimentos terapêuticos especiais. Uma tela recebe e amplifica com nitidez as imagens das áreas sob inspeção direta, permitindo também fotos e filmes para reexaminar os achados. Pode mostrar a incompetência da válvula de retenção gastro-esofágica e a hérnia. O mais importante é que permite ver manchas vermelhas, placas branquicentas e úlceras, principalmente na mucosa do esôfago inferior, sugestivas de graus variados da Esofagite de Refluxo. A endoscopia facilita a coleta de material destas lesões para exame microscópico, no qual se pode definir a inflamação, avaliar um potencial cancerígeno e até diagnosticar o câncer.
A Cintilografia do trânsito esôfago-gástrico é um método que tem sido usado mais na criança. Administra-se uma mamadeira normal, contendo uma quantidade inofensiva de substância radioativa. A cintilografia capta e registra imagens da radioatividade descendo para o estômago ou do estômago refluindo para o esôfago. É uma metodologia não invasiva, indolor e ambulatorial. Entretanto, nem sempre capta o refluxo, pois este não é permanente.
O estudo da pressão interna ao longo do esôfago (Manometria) e a verificação do refluxo da acidez do estômago para o esôfago (pHmetria de 24 horas) detectam variações naturais e anormalidades capazes de diagnosticar a DRGE. São métodos que chegaram à rotina clínica há relativamente poucos anos. Precisam ser usados quando os demais tem resultados insatisfatórios e para estudar parâmetros antes e depois do eventual tratamento cirúrgico da doença do refluxo.
COMO SE TRATA?
Em geral, o tratamento é clínico, com medidas educativas associadas aos medicamentos. A vídeo-laparoscopia vem facilitando o método cirúrgico, aplicado a casos selecionados, com resultados muito bons.
Além de combater a obesidade, é importante evitar grandes volumes às refeições e de deitar nas primeiras duas horas seguintes. Algumas pessoas beneficiam-se de dormir numa cama elevada pelos pés da cabeceira, em 20 a 25 cm. Outras, não se adaptam à posição: incham os pés, doem as costas, etc. Há controvérsias sobre restrição de diversos alimentos, particularmente, cítricos, doces e gordurosos. Ajudam no controle dos sintomas, algumas medidas, como: evitar a bebida alcoólica, não deglutir líquidos muito quentes, ingerir um mínimo de líquidos durante ou logo após as refeições, evitar a ingestão de chá preto e café puro com estômago vazio.
Os medicamentos mais usados são os que diminuem o grau da acidez no estômago (os populares antiácidos) e aqueles que inibem a produção de ácido pelas células do estômago ("antiácidos sistêmicos"). Outros remédios de um grupo chamado de pró-cinéticos destinam-se a facilitar o esvaziamento do conteúdo estomacal para o intestino, minimizando a quantidade capaz de refluir para o esôfago.
Uma queixa importante dos pacientes é a recidiva dos sintomas, particularmente da azia, poucos dias após o término dos medicamentos. Nesse momento, surge a questão do tratamento por tempo indeterminado ou do tratamento cirúrgico.
Vale dizer que o tratamento clínico combate muito bem os sintomas, mas não modifica a hérnia hiatal e poucas vezes muda o refluxo gastro-esofágico, propriamente dito.
COMO SE PREVINE?
Na prática clínica há a prevenção da recidiva dos sintomas, que se resume no seguimento das medidas ditas educativas instituídas quando do primeiro tratamento.
PERGUNTAS QUE VOCÊ PODE FAZER AO SEU MÉDICO
Para que serve o tratamento?
Devo tomar os remédios mesmo quando estiver bem? E se estiver bem há muito tempo?
Se eu parar de tomar os remédios, os sintomas vão voltar?
O que faço quando acabar a receita?
A doença tem cura?
Vou precisar repetir exames? De quanto em quanto tempo?
O que faço se os sintomas piorarem durante o tratamento?
Posso precisar de cirurgia? Se operar vou ficar curado? A doença pode voltar?
Sou portador de “stent” arterial e recebo clopidogrel, posso usar omeprazol ao mesmo tempo?

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br

Seu cardápio e a labirintite

Com ajustes na alimentação, é possível driblar as crises típicas desse problema que interfere no equilíbrio e na qualidade de vida de uma porção de gente

De repente parece que os pés perdem o apoio e o mundo gira, deixando o corpo desorientado no espaço. Não raro a tontura é acompanhada de um zumbido chato, surdez, náuseas, vômito, suor frio e palpitações. Para quem tem labirintite, como chamamos os distúrbios que acometem o labirinto, uma estrutura dentro da orelha, esses sintomas são familiares. E não é difícil entender por quê. Afinal, é nesse órgão que estão localizados os responsáveis por reger nossos centros de equilíbrio e audição. Logo, quando seu funcionamento é prejudicado, essas funções entram em pane, resultando nos infortúnios descritos acima.

A história complica um pouco na hora de apontar suas causas. Afinal, a lista é extensa: de doenças vasculares a disfunções hormonais, mais de 300 encrencas podem afetar o labirinto. "Na maioria das vezes os problemas ali são a campainha de alerta, e não o incêndio", avisa Arnaldo Guilherme, otorrinolaringologista da Universidade Federal de São Paulo. Sendo assim, além de investigar o motivo do fogaréu, faz-se necessário controlá-lo para livrar o órgão de enrascadas. E, para isso, é bom ficar de olho em um fator pouco comentado: a alimentação.

Nesse quesito, um dos principais inimigos do ouvido interno é o açúcar, escondido não só em guloseimas como chocolate, sorvete e bolachas recheadas como também em pães, tortas, bolos e massas feitos com farinha refinada. "Quando o indivíduo tem alterações na maneira de processar os carboidratos, ingerir muito açúcar pode interferir nas estruturas do labirinto, fazendo com que ele mande mensagens erradas ao cérebro", conta o otorrino Ítalo Medeiros, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Para saborear uma sobremesa sem riscos, o jeito é apostar no consumo de frutas como banana, abacaxi, maçã e pera. "Quem quiser um prato mais elaborado pode levá-las ao forno com um pouco de canela", sugere a nutricionista Roseli Rossi, da clínica Equilíbrio Nutricional, na capital paulista. E, no momento de se entregar às massas, o ideal é optar pelas integrais, já que suas fibras promovem uma absorção mais lenta da glicose.

O sal não fica atrás quando se fala nos perturbadores do labirinto, já que está relacionado ao aumento da pressão nos vasos. "Isso dificulta a irrigação e a chegada de nutrientes à parte interna da orelha", explica Guilherme. O primeiro passo para brecar esse engarrafamento é trocar o condimento por temperos naturais, como alecrim, cebolinha, sálvia e salsinha. Depois, é preciso aprender a dizer não aos alimentos ricos no ingrediente, entre os quais estão os salgadinhos, empanados, sopas prontas e lanches de fast food, e dar preferência a opções mais saudáveis, como biscoitos com pouco sal e sanduíches cheios de vegetais.

A lista de itens que merecem atenção no cardápio de quem tem episódios de vertigem não para na dupla sal e açúcar. Segundo Rita de Cássia Guimarães, otoneurologista da Universidade Federal do Paraná, é fundamental evitar o consumo de alimentos que estimulem demais o labirinto, como a cafeína presente no café e nos refrigerantes, especialmente naqueles à base de cola, e a teína encontrada nos chás de plantas e ervas, sem contar o chimarrão.

Abdicar do cafezinho de uma hora para a outra não é tarefa fácil. Com isso, sua versão descafeinada até pode ser uma alternativa, ainda assim apenas nos períodos em que as crises estiverem controladas. Isso porque mesmo ela tem doses menores de cafeína. "Durante o tratamento, é melhor cortar de vez a substância", frisa Medeiros. Nesses momentos, a recomendação é investir em chás de frutas. Já para ocupar o lugar dos refrigerantes, não tem conversa: a água de coco e os sucos naturais são os melhores candidatos.

Na turma dos excitantes labirínticos, é impossível deixar de mencionar as bebidas alcoólicas. "Elas podem causar uma intoxicação aguda e, assim, favorecer o aumento na densidade dos líquidos labirínticos. O resultado disso são vertigens agudas e intensas, vômitos e problemas na coordenação motora e nos reflexos", explica Rita. Portanto, caro leitor que vez ou outra vê tudo rodopiar, na próxima happy hour com o pessoal do escritório, uma ótima pedida para driblar a zonzeira é tomar coquetéis e cerveja sem álcool em vez de um chope ou uma caipirinha — o gosto não é o mesmo, mas pelo menos o copo não fica vazio.

Vale deixar claro que os cuidados para se safar dos surtos de labirintite não ficam restritos à avaliação cautelosa daquilo que vai à mesa. Cultivar outros hábitos saudáveis é igualmente importante no combate às tonturas. Entre eles, os especialistas destacam aquele que é quase um mantra: comer a cada três horas. "O labirinto precisa de um aporte constante de glicose e oxigênio para exercer suas funções. Ficar de jejum, portanto, não é uma boa ideia", comenta a nutricionista Roseli Rossi. Outra indicação clássica que não deve ser ignorada por quem tem o problema é hidratar- se com aproximadamente 2 litros de água por dia. "Ela é essencial para todas as reações biológicas que ocorrem no corpo", diz a nutricionista funcional e personal diet Luciana Harfenist, do Rio de Janeiro.

Para completar, procure ficar longe do tabaco. O vício, como você já deve estar cansado de ouvir, só tende a lesionar o organismo. E para quem sempre vê o mundo girar a história é ainda pior: "Por causa da nicotina e de uma série de outras substâncias, o cigarro mostra-se tóxico para o labirinto", conta a otoneurologista Rita Guimarães. Enfim, zelar por esse órgão não só torna os episódios de vertigem menos frequentes como também garante uma saúde de ferro.

Estrutura delicada

Segundo Rita de Cássia Guimarães, otoneurologista da Universidade Federal do Paraná, o labirinto possui uma irrigação sanguínea peculiar, proveniente de um único ramo arterial. Dessa forma, a nutrição inadequada das células presentes na região podem facilitar o desenvolvimento de doenças labirintíticas.

Se o problema é sintoma

Na maioria das vezes o labirinto só entra em parafuso por causa de doenças já instaladas no organismo. Conheça as principais e não dê bobeira

Hipertensão
O aperto nas artérias dificulta a chegada de sangue e nutrientes à orelha interna. A consequência, em longo prazo, pode ser a labirintite.

Hipotireoidismo
Quando o ritmo de trabalho da glândula tireoide diminui, o organismo todo sofre com a falta de energia. Inclusive o labirinto.

Colesterol e triglicérides elevados
Eles deixam o sangue mais espesso e, como os vasos próximos ao ouvido são fininhos, a circulação na área fica congestionada.

Diabete
O sobe e desce de açúcar no sangue é capaz de atrapalhar as tarefas desempenhadas pelo labirinto. Aí o sinal de alerta é a tontura.

Fonte:http://saude.abril.com.br

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cisto pilonidal (cisto dermóide)


O que é?

O cisto pilonidal é uma inflamação que ocorre na região interglútea, na pele em cima do cóccix e sacro. Esta é uma doença que afeta mais comumente os adolescentes e adultos jovens, com o pico de incidência na terceira década de vida. O sexo masculino está acometido em 80% dos casos.

Como ocorre?

O termo pilonidal vem do latin pilus, que significa pêlo, e nidus (cisto), que significa ninho. Desta forma, é assim que o cisto pilonidal se desenvolve. O pêlo da região superficial ao cóccix e o sacro cresce para dentro da pele, funcionando como um corpo estranho, que causa um processo inflamatório e infecção subseqüente. Este corpo estranho se aproveitaria da vulnerabilidade da pele destes pacientes, e se aprofundaria nesta região, formando então, o cisto pilonidal.
O cisto pilonidal foi descrito pela primeira vez por um médico chamado Mayo, em 1883. Naquele período, se acreditava que o cisto fosse decorrente de um problema congênito da região. Atualmente a teoria mais aceita é de que o cisto pilonidal é realmente uma doença adquirida. A tendência que o cisto tem em recidivar é consistente com uma doença adquirida, já que caso contrário, a retirada do tecido mal formado resultaria na cura completa da doença.

Sintomas

Alguns pacientes são assintomáticos, mas apresentam uma pequena abertura na pele (orifício) da região sacro-coccígea, uns 5 cm acima do ânus. Os pacientes sintomáticos apresentam dor na região, edema (inchaço), vermelhidão, e saída de líquido purulento pelo orifício na pele. Em alguns casos, devido a intensidade do processo inflamatório e da infecção (abscesso), novos orifícios surgem na região, facilitando a saída espontânea do pus. Estes orifícios se comunicam por debaixo da pele, formando trajetos fistulosos, como se fossem “túneis”. Em alguns casos, devido a dor na região final da coluna (cóccix e sacro), algumas vezes o primeiro especialista a ser procurado é o ortopedista, que prontamente encaminhará o paciente ao proctologista.
Mais comumente, os pacientes apresentam saída crônica de líquido purulento pelos orifícios do cisto pilonidal, com períodos de melhora dos sintomas. Ao exame, os orifícios são observados, e algumas vezes é possível notar a projeção do pêlo através destes orifícios. Com a pressão manual sobre os trajetos fistulosos, é possível visualizar a saída de um líquido seroso e purulento.

Tratamento

O tratamento nos casos que se apresentam inicialmente como um abscesso da região deve ser a drenagem cirúrgica do abscesso, com a conseqüente retirada da secreção purulenta. Esta drenagem pode ser realizada com anestesia local, raquimedular ou geral, dependendo da intensidade do caso. Em alguns pacientes, este é o tratamento definitivo, principalmente naqueles acima dos 30 anos de idade. Deve-se salientar de que este tipo de evolução ocorre em menos de 40% dos casos submetidos a drenagem do abscesso. Os antibióticos têm pouco efeito nestes casos, e só devem ser utilizados em infecções graves ou em pacientes com comprometimento da imunidade.
No entanto, nos pacientes que apresentam a persistência do cisto, mesmo após a drenagem do mesmo, o tratamento cirúrgico está indicado. O procedimento cirúrgico ideal para estes casos é o que requer menor hospitalização, maior simplicidade técnica, e que tenha um baixo índice de recorrência da doença.
Nestes casos, indico em meus pacientes a abertura do cisto, a curetagem (raspagem) da parede interna do cisto, a retirada dos pêlos e a cauterização da região. Ou seja, o cisto é convertido em uma ferida aberta, que cicatrizará com o passar dos dias. Os trajetos fistulosos são identificados através de uma pinça que entra em um dos orifícios na pele e sai em outro. Em seguida, o trajeto é aberto. Um aspecto importante durante a preparação para cirurgia é a retirada completa dos pêlos da região. O mesmo procedimento também deverá ser mantido no período pós-operatório, mantendo-se uma área de 3 a 4cm sem pêlos a partir da ferida. A maior vantagem deste método é a sua facilidade técnica, e a maior desvantagem, o tempo de cicatrização (4 a 6 semanas).
Em geral, o paciente recebe alta hospitalar no dia seguinte ao da cirurgia, com orientação a respeito do curativo e sobre os analgésicos utilizados para o controle da dor. O curativo é realizado diariamente, com a lavagem da ferida com soro fisiológico, e colocação delicada de gazes. Desta forma haverá a cicatrização uniforme da ferida, até que em determinada fase desta cicatrização, a ferida estará quase fechada e não haverá a necessidade de colocação da gaze. É importante que o cirurgião ensine à pessoa que realizará o curativo o modo correto de realização do mesmo, evitando-se assim, dor desnecessária no momento da troca e melhores resultados.
Nos casos recidivados e já submetidos a este tipo de cirurgia, outras técnicas mais complexas podem ser utilizadas, como o fechamento da ferida no momento da cirurgia. No entanto, isto implica em um maior tempo de internação hospitalar e maior dificuldade cirúrgica, devendo-se assim, reservar este tipo de tratamento para casos selecionados.


Fonte: http://www.drfernandovalerio.com.br

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Diabetes Mellitus Tipo 2





O que é o Diabetes Mellitus tipo 2 ?

Possuir diabetes mellitus tipo 2, significa a não suficiente produção de insulina pelo organismo e/ou a incapacidade de usá-la adequadamente. Este problema em relação à insulina afeta a maneira como o organismo processa os alimentos.

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas (uma grande glândula localizada atrás do estômago). Ao alimentar-se, o organismo transforma grande parte do alimento em açúcar (glicose) que o sangue levará para as células do corpo como energia. A insulina auxilia a entrada do açúcar nas células e controla sua taxa no sangue. Quando o organismo não produz insulina suficiente ou tem problema para usá-la adequadamente, as células não absorvem suficientemente açúcar do sangue. O resultado é uma alta na taxa de açúcar no sangue.

O diabetes mellitus tipo 2 é mais comum em adultos acima de 40 anos, principalmente se estes estão acima do peso. Crianças e adolescentes acima do peso também podem ter este tipo de diabetes.

O diabetes tipo 2 é mais comum do que o tipo 1 e costuma ser chamado de diabetes independente de insulina. (O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina nos casos de diabetes tipo 1).

A causa precisa do diabetes tipo 2 não é conhecida. No entanto, à medida que as pessoas envelhecem ou ganham peso, estão mais propensas a terem diabetes pois o pâncreas pode não funcionar adequadamente, ou as células podem se tornar incapazes de usar a insulina produzida por ele. Hereditariedade é também um importante fator.

Mulheres que tiveram bebês grandes (acima de 4Kg, por exemplo), ou que tiveram diabetes gestacional, têm um alto risco de desenvolverem diabetes mais tarde.

Quais são os sintomas?

O diabetes tipo 2 pode causar os seguintes sintomas:

- Aumento na micção;
- Sede excessiva e ingestão de muito líquido;
- Perda ou ganho de peso;
- Visão embaçada;
- Infecções cutâneas;
- Infecções vaginais;
- Cansaço;
- Cicatrização lenta;
- Sensações não comuns de formigamento, queimação e coceira na pele, normalmente nas mãos e pés;
- Infecções no prepúcio (pele que cobre o pênis) em homens não circunsisados.

Algumas pessoas não apresentam sintomas.

Como é diagnosticado?

O médico questionará sobre os sintomas e fará um exame sobre a taxa de açúcar no sangue ou poderá também verificar essa taxa em uma amostra da urina.

Como é tratado?

A melhor forma de tratamento é controlar o nível de açúcar no sangue. Isto é feito através de planejamento alimentar, exercício físico e alimentação.

O médico ou o nutricionista podem sugerir um guia contendo quais os alimentos deve comer e quantas calorias deve ingerir por dia. Se estiver acima do peso, o principal tratamento é comer menos e limitar as calorias em sua dieta. A perda de 3 a 4,5 Kg poderá reduzir ou eliminar a necessidade de medicação.

Atividade física é importante no controle do diabetes tipo 2. Os exercícios físicos melhoram a circulação e aumentam a queima de açúcar no sangue. Um dos melhores exercícios é a caminhada. Peça ao seu médico recomendações sobre quais atividades você pode fazer e como elas devem ser feitas.

O seu médico poderá receitar insulina ou outros tipos de medicamentos para controlar a taxa de glicose no sangue em complementação à dieta e às atividades físicas.

Quanto tempo os efeitos duram?

Praticar mais atividade física e não comer muito podem ajudar o corpo a reestabelecer o equilíbrio entre açúcar e insulina. Você pode ou não precisar de medicação mas com ou sem ela, sua melhora depende de seguir a dieta e os exercícios físicos prescritos pelo seu médico.

Que cuidados devem ser tomados?

Dieta:

- Siga a sua dieta.
- Use uma balança para pesar os alimentos.
- Aprenda a fazer escolhas saudáveis ao comer em restaurantes e/ou lanchonetes.
- Peça refeições para diabéticos quando viajar (por exemplo, em hotéis e aviões).

Para manter a dieta você pode:

- Beber água ou outras bebidas não-calóricas quando sentir vontade de comer entre as refeições.
- Não comer compulsivamente.
- Limitar a quantidade de bebidas alcoólicas.
- Comprar somente os alimentos de sua dieta.
- Comer em horários regulares.
- Comer somente à mesa.
- Comer devagar e mastigar bem os alimentos.

Aprenda a cuidar da pele e dos pés apropriadamente todos os dias. Leve remédio para diarréia quando viajar e tenha sempre uma identificação dizendo que é diabético, para casos de emergência.

Você pode obter panfletos e informações sobre diabetes, inclusive livros de receitas para diabéticos através da Associação Americana de Diabetes:

Endereço: The American Diabetes Association
1660 Duke Street
Alexandria, VA 22314.
Telefones: 1-800-DIABETES, 1-800-342-2383
Internet: www.diabetes.org

O que pode ser feito para prevenir o Diabetes Mellitus Tipo 2?

Ainda que tenha histórico de diabetes na sua família, é possível evitar o desenvolvimento da doença se:

- Mantiver o peso recomendado;
- Fazer exercício físico regularmente.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br

Hipotireoidismo


O hipotireoidismo ocorre quando a glândula tireóide não produz hormônio tireoideano em quantidades suficientes. Ter baixa produção causa os seguintes sintomas:

- Cansado extremo e de duração prolongada.
- Fraqueza muscular.
- Constipação.
- Aumento do peso.
- Ciclos menstruais volumosos ou longos.

Você pode ter outros problemas:

- Intolerância ao frio.
- O cabelo pode apresentar-se mais grosso, seco ou ficar grisalho prematuramente.
- Ressecamento da pele, face ou língua podendo ainda ficar mais grossa.
- Inchação das pálpebras.
- A voz pode ficar grave ou rouca.

Ainda outros problemas são:

- Freqüência cardíaca reduzida.
- Depressão.
- Perda do interesse suxual.
- Perda auditiva.
- Mãos dormentes ou com formigamento.

Quando esta doença não é tratada, os seguintes problemas podem ocorrer:

- Problemas mentais.
- Respiração dificultosa.
- Perda de consciência ou até mesmo coma.
- Inchaço da glândula tireóide (bócio).
- Incapacidade de manter uma temperatura corporal normal.

Quais as causas?

O hipotireoidismo acontece mais freqüentemente:

- Se tiver uma doença que cause inchaço na glândula tireóide.
- Se for submetido a tratamento com radiação para hipertireoidismo (quando sua glândula produz muito hormômio), ou tiver câncer.
- Se tiver um vírus ou uma bactéria que tenha infectado a tireóide.

Como é feito o diagnóstico?

Através de exames sangüíneos para medir os hormônios que o corpo produz.

Como é feito o tratamento?

Caso tenha hipotireoidismo, o médico prescreverá comprimidos de hormônio tireoideano que substituirá o que o corpo normalmente produziria.

- Após tomar os comprimidos de hormônio por aproximadamente 1 semana, é provável que sinta alguma melhora.
- Você será submetido (a) a novos exames de sangue para certificar-se de que estar tomando quantidades adequadas de hormônio.
- Após alguns meses, não deverá ter mais sinais da doença.
- É provável que tanha que tomar esta medicação pelo resto de sua vida.

Tomar seus comprimidos de hormônio é uma maneira simples e barata de manter uma vida saudável. É importante:

- Tomar seus comprimidos todos os dias.
- Checar seus hormônios sempre que seu médico sugerir.
- Fazer constantemente exames de averiguação.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pólipos Uterinos

Os polipos uterinos são tumorações benignas visível na região cervical, geralmente se desenvolve na região cervical. Tem etiologia desconhecida. Desenvolve-se na endocervix
Admite-se que lesões traumaticas, inflamatórias hormonais(estrogenos) são agentes desencadeantes.

O tipo mais comum é o pediculado , mas encontramos os tipos sesseis Para efeito de estudo dividimos os pólipos em 2 partes: cabeça e corpo. Visto através da colposcopia ou exame especular, histeroscopia.
Quando requisitamos uma ultra-sonografia com a suspeita de visualizar pólipos, esta deve ser realizada na fase proliferativa, para não confundir com espessamento endometrial,
Podem ser únicos ou muiltiplos. 75% são únicos. De localização preferencial no fundo uterino ou no canal cervical
Tem sua maior incidência a partir dos 40 anos. Mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. Sangram com facilidade, pois é muito vascularização. Podem sofrer necrose, e inflamação. Padrão histológico: hiperplasico, atrófico, funcionais Degeneração maligna em 0,3%

Sintomas:

A maioria não causa sintomas outros apresentam sangramento irregular, geralmente apos relação sexual e dispaurenia.

Tratamento:

Retirada da lesão totalmente. A recorrência de recidiva e em torno de 5%(Porreca et. Al).
Geralmente na fase proliferativa. E encaminhar para exame histopatologico. Importante o aspecto histologico com relação ao exame do pediculo quanto ao seu aspecto normal..
Os pólipos com hiperplasia atípica são lesões precursoras de câncer Diagnostico diferencial: devemos fazer com sinequias e miomas submucosos pediculados, hiperplasia endometrial.

Pólipo endocervical

Pólipos endocervicais são projeções da mucosa do canal do colo do útero podendo levar a sangramento vaginal fora do período da menstruação, principalmente pós-relação sexual.
Os pólipos podem se localizar dentro do canal do colo do útero ou na porção externa do colo.
É uma doença benigna sendo baixa a possibilidade de se tornar uma doença maligna, os dados da literatura referem o índice de malignidade em torno de 0,5%.
Os pólipos localizados na parte externa do colo do útero podem ser diagnosticados nos exames preventivos de rotina, e os localizados no canal são diagnosticados e tratados com a histeroscopia.

Pólipo endometrial

Pólipo endometrial é uma projeção mucosa do tecido que existe no interior do útero chamado endométrio.Acontecem em aproximadamente 10% da população feminina, principalmente a partir dos 40 anos.São umas das causas do excesso de menstruação e do sangramento uterino fora da menstruação, das cólicas menstruais e fora do período menstrual.
A ultra-sonografia transvaginal permite a suspeita diagnóstica na maioria dos casos, e a histeroscopia confirma o diagnóstico e possibilita o tratamento cirúrgico preciso e correto.

Fontes: Portal de Ginecologia e Ginendo.com

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Aposentando seus Óculos

O que é LASIK?

O método LASIK utiliza a energia do excimer laser, que é uma forma de laser das mais conhecidas e seguras para correção de erros refrativos.

É chamado de "laser frio" pois não produz calor, nem queimaduras.

Simplesmente vaporiza a córnea, permitindo esculpir a córnea e modelar sua curvatura para eliminar as dioptrias ou "graus" da miopia, hipermetropia ou astigmatismo.

A técnica cirúrgica utilizada anteriormente (PRK) era aplicada diretamente sobre o tecido corneano superficial, o que levava a um pós operatório doloroso e com tendência a uma cicatrização excessiva.

Em virtude, da destruição do tecido corneano ser mínima com a técnica de LASIK, ocorre melhor cicatrização e com muito menos dor.

A maioria dos pacientes enxergam claramente quase que imediatamente após a operação


Quem pode ser operado pelo procedimento LASIK?

Atualmente, o procedimento de LASIK é melhor indicado em pacientes adultos com graus estabilizados, com até 12 graus de miopia, 04 graus de hipermetropia e 05 graus de astigmatismo e que não possuam outros problemas oculares associados.

Ainda não há consenso entre os oftalmologistas quanto a estas indicações.

A presbiopia ou "vista cansada" que ocorre após os 40 anos de idade não é corrigida por esta técnica.


O que esperar da cirurgia?

Geralmente sete de cada dez pacientes alcançam 100% de visão sem o auxílio de correções ópticas adicionais.

A maioria restante continuam aptos a dirigir sem lentes corretivas.


Preparos para a cirurgia

Antes de se submeter a cirurgia de LASIK o paciente deve consultar o oftalmologista que fará um estudo completo do olho a ser operado:

- refração adequada,
- topografia e estudo de paquimetria da córnea,
- qualidade do filme lacrimal,
- o cristalino,
- estado da retina,
- pressão intra-ocular,
- entre outros.

A cirurgia de LASIK é um procedimento cirúrgico e possui todos os riscos atribuíveis a qualquer procedimento desta natureza.

É um procedimento altamente satisfatório na maioria dos casos bem escolhidos, como discutido anteriormente.

Fonte: saudenainternet.com.br

segunda-feira, 9 de maio de 2011

DOR NO CALCÂNEO "ESPORÃO".

O QUE É?
A dor no calcâneo é um dos motivos mais freqüentes de atendimento ortopédico e pode ter várias causas, mas sem dúvidas a mais freqüente é a Fasceite Plantar, que é a inflamação da fascia plantar. A fascia plantar é uma aponeurose (tecido que recobre a musculatura) da planta do pé que se estende do calcâneo aos dedos. A Fasceíte Plantar ocorre principalmente dos 40 aos 50 anos de idade e é mais freqüente em mulheres do que em homens. O sobrepeso facilita o aparecimento dessa inflamação na fascia plantar.
O QUE É O ESPORÃO DO CALCÂNEO?
O esporão do calcâneo faz parte do quadro de Fasceíte Plantar e se caracteriza por um crescimento ósseo no calcâneo, mas é importante salientar que o esporão não ocorre na fascia plantar e sim no músculo flexor curto dos dedos, o qual é adjacente à fascia. Apenas 50% das pessoas com fasceíte tem esporão e 10% das pessoas sem dor no calcâneo também tem esporão, assim, via de regra, não há indicação de ressecção cirúrgica do esporão.
O QUE SE SENTE?
O paciente com fasceíte apresenta dor na parte posterior plantar do pé. Esta dor ocorre principalmente nos primeiros passos quando o paciente levanta-se da cama pela manhã. Atividades esportivas ou ficar longos períodos em pé também causam dor importante.
COMO SE TRATA?
O tratamento inicial consiste em alongamento do tendão de Aquiles, alongamento da fascia plantar e uso de palmilha de silicone para calcanhar. A realização deste tratamento por 8 semanas deverá trazer benefício para 90 a 95% dos pacientes. Para aqueles que não responderam ao tratamento, existem duas opções: injeções de corticóide na fascia plantar e o uso do night splint, que é uma espécie de imobilizador de tornozelo que alonga a fascia plantar enquanto estamos dormindo. A cirurgia fica reservada para os 5% dos pacientes que não respondem a essas medidas não cirúrgicas.
OBSERVAÇÃO
Nem toda a dor no calcâneo é Fasceíte Plantar, portanto, principalmente os pacientes que não apresentam benefícios com o tratamento, devem ser avaliados para outras causas em potencial como, por exemplo, túnel tarsal, tendinite insercional do Aquiles e atrofia da gordura plantar do calcâneo.

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bruxismo


"O desgaste dentário acentuado é um problema crescente na clínica odontológica que acomete tanto adultos como crianças. O estado emocional do paciente está diretamente relacionado ao bruxismo".

Introdução

O bruxismo é uma parafunção oral de causa multifatorial, podendo comprometer de diferentes maneiras o sistema ortognático. É um hábito de ranger os dentes, isto é, atritar uma arcada dentária contra outra promovendo um desgaste destrutivo dos dentes. Normalmente este hábito ocorre à noite onde inconscientemente não conseguimos ter controle das forças utilizadas nesta parafunção. O bruxismo pode ser observado em todas as faixas etárias e com prevalência semelhante em ambos os sexos. Embora muito observado e estudado em adultos, também é freqüente em crianças durante as dentições decíduas (dente de leite), mista ou permanente.

Não há uma definição exata de como surge o bruxismo. Algumas causas podem levar a ocorrer ou acentuar o bruxismo, tais como: estresse emocional, estresse físico, disfunção e sobrecarga dos músculos mastigatórios, disfunção na articulação temporomandibular, interferência oclusal, perdas dentárias e patologias das vias aéreas superiores.

Como Ocorre?

É o ato de atritar um dente contra o seu antagonista, descarregando muitas vezes fatores emocionais e psicológicos na arcada dentária. O estado emocional do paciente está diretamente relacionado com a hiperatividade muscular. O estresse, depressão, uso de drogas, ansiedade, medo e expectativas incertas sobre o futuro podem desencadear esta atividade parafuncional.

Quando relacionado ao sono, o bruxismo envolve movimentos rítmicos semelhantes ao da mastigação e longos períodos de contração dos músculos mandibulares. Essas contrações, comumente bilaterais, envolvem forças máximas de contrações as quais, em determinados momentos, podem superar aquelas realizadas durante o esforço consciente, apresentando duração suficiente para produzir fadiga e dor muscular.

Tratamento

Como o bruxismo não possui uma causa exata, o tratamento é um grande desafio na odontologia.

A forma de terapia mais empregada para o alívio dos sinais e sintomas de disfunção da articulação temporomandibular associados ao bruxismo é a utilização de placas interoclusais. Estas placas são de acrílico a qual o paciente utiliza para dormir e protegem os dentes do desgaste provocado pelo bruxismo. As placas interoclusais reduzem a atividade noturna dos músculos logo após sua colocação.

Na maioria das vezes, o uso da placa pode estar associado às terapias psicológicas e sessões de fisioterapias.

O tratamento deve ser baseado na redução de tensão psicológica, tratamento dos sinais e sintomas, como o desgaste da estrutura dentária e algias musculares, diminuição da "irritação" oclusal e modificação do padrão neuromuscular habitual.

Conclusão

O bruxismo é uma doença comum que atinge todos os sexos e idades. Sua ocorrência pode ter fundo psicológico e/ou físico. Seu tratamento, se necessário, deve ser multidisciplinar participando fisioterapeutas, cirurgiões-dentistas e psicólogos, porém a terapia mais empregada são as placas interoclusais miorrelaxantes.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br

Rinite Alérgica


O que é, sintomas, causas, tratamento, ácaro, prevenção

Introdução

É praticamente impossível vivermos sem a presença dos ácaros, no entanto, ela pode ser amenizada a partir do momento em que medidas importantes para reforçar a higiene do meio em que vivemos são adotadas.

Entendendo a Rinite Alérgica

Estas medidas podem ser a remoção de carpetes de dentro de casa, retirar o pó de sobre os móveis e também do chão, utilizando sempre um pano umedecido em água.

É importante também trocar as roupas de cama pelo menos uma vez por semana, manter os ambientes sempre arejados, as janelas abertas para permitir a entrada dos raios solares dentro de casa, principalmente dentro do quarto, pois este, é o local onde costuma ter uma maior concentração de ácaros.

Além disso, é importante colocar o colchão em contato direto com o sol sempre que possível, além de trocá-lo de lado, pelo menos, a cada quinze dias. Os travesseiros também devem ser expostos ao sol sempre que possível, os mais indicados aos alérgicos são os de poliéster.

As medidas acima, são apenas algumas das muitas que podem ser adotadas para diminuir a concentração deste aracnídeo, responsável pela maior parte das crises de rinite alérgica.

Além do ácaro, outros fatores também podem desencadear os sintomas da rinite alérgica, tais como: cheiro de perfume e de produtos de limpeza, fungos, o contato com a poluição, alguns tipos de alimentos, fumaça de cigarro, etc.

Para o alérgico, a principal medida a ser tomada, é evitar, o máximo possível, o contato com as substâncias desencadeadoras de sua alergia.

Fonte: http://www.suapesquisa.com

terça-feira, 1 de março de 2011

A Próstata


Os tumores da próstata são mais freqüentes acima dos 50 anos, tanto os benignos quanto os malignos. Seu principal sintoma é a dificuldade de urinar devida a obstrução do fluxo urinário.

O tumor benigno da próstata é denominado hiperplasia benigna da próstata, muito freqüente nos homens com mais de 60 anos, sendo considerado o tumor mais comum que ocorre no homem (ocorre em 80 % dos adultos idosos). Na realidade, tal tumor se deve ao crescimento excessivo e não maligno das células que compõem a próstata.

Está relacionado com o hormônio masculino ou testosterona. Ocorre com freqüência em homens com mais de 40 anos provocando dificuldade para urinar, com diminuição do calibre e da força do jato urinário. Há dificuldade para se iniciar o ato de urinar e certo descontrole no seu término, gerando uma sensação de não esvaziamento da bexiga.

O câncer da próstata é um dos mais comuns tipos de câncer do homem. Em cada 100 homens 8 irão apresentar a doença. Recentemente a Sociedade Americana de Câncer revelou que o câncer de próstata está tendendo a superar em freqüência os cânceres de pulmão e de intestino. O diagnóstico precoce pode garantir a sua cura em cerca de 80% dos casos.

Tal doença não está relacionada ao tumor benigno da próstata ou hiperplasia prostática que é o tumor mais comum do homem, como já foi visto.

Está relacionado a problemas hormonais e hereditários. Homens com dois parentes de primeiro grau com câncer de próstata tem cinco vezes mais chances de desenvolver a doença.

O preconceito é um dos piores inimigos da doença. O receio de se fazer exame urológico anual para a detecção do câncer de próstata faz com que muitos casos sejam descobertos tardiamente. O diagnóstico precoce do câncer de próstata pode garantir a cura em cerca de 80% dos casos.

A melhor proteção contra a doença é o seu diagnóstico precoce e para isso há necessidade de se consultar com regularidade o urologista a partir dos 45 anos. Pessoas com a doença na família devem consultar o urologista a partir dos 40 anos de idade. O toque retal e a dosagem de PSA são atualmente os principais exames a serem feitos.

Fonte: Site - http://boasaude.uol.com.br

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Distúrbios Visuais


Como funciona a visão

Os olhos são constituídos por várias estruturas que juntas conectam o mundo exterior com o nosso interior, captando as imagens e movimentos e levando as informações até o cérebro.

A córnea é a superfície de maior refração do olho e se ajusta com a esclera (o "branco do olho") como um vidro de relógio. O cristalino é uma lente transparente situada atrás da íris (a parte colorida do olho), ele modifica sua forma para dar maior nitidez à visão (acomodação visual). O cristalino age junto com a córnea, fazendo a refração dos raios luminosos. A córnea é uma lenta fixa, já o cristalino tem curvatura variável, podendo se tornar mais delgado ou mais curvo, levando a imagem mais para trás ou mais para frente e permitindo que ela se projete sobre a retina. O músculo ciliar é um pequeno músculo que sustenta o cristalino e altera a sua forma para gerar a acomodação visual. Essa propriedade possibilita focalizar objetos localizados a diferentes distâncias dos olhos. A retina é a camada mais interna do olho, formada por receptores especiais sensíveis à luz que transformam os estímulos luminosos em estímulos nervosos que são levados até o cérebro pelo nervo óptico. A mácula é a região central da retina, responsável pela visão de detalhes, como a leitura.

Cada olho recebe e envia ao cérebro uma imagem, no entanto, vemos os objetos como um só, devido à capacidade de fusão das imagens. A visão binocular (com os dois olhos) nos dá um maior campo visual e noção de profundidade.

Erros de refração

A visão nítida ocorre quando a imagem é projetada exatamente sobre a retina (emetropia). Se a imagem se formar antes ou depois dela, o que se vê é uma imagem desfocada.

Os erros de refração são alterações onde as imagens não se formam com o seu foco na retina; por alteração das estruturas (como a córnea ou o cristalino) ou pelo tamanho do olho (grande ou pequeno), resultando em uma visão borrada, sem nitidez.

Miopia

Na miopia, os olhos podem ver os objetos que estão perto, mas não é capaz de ver nitidamente os objetos que estão longe.

A miopia pode ser de dois tipos: de campo, quando o olho é mais alongado, ou de curva, quando a curvatura da córnea é muito acentuada. Devido a curva elevada da córnea ou o formato longo do olho, as imagens são focalizadas antes da retina. A miopia tem tendência familiar e geralmente aumenta durante a fase de crescimento.

A correção da miopia pode ser feita com uso de óculos ou lentes de contato através de lentes negativas ou divergentes. A cirurgia refratária procura modificar a curvatura da córnea, através de cortes radiais rigorosamente determinados. Com a cicatrização, a córnea se retrai e altera a sua curvatura, permitindo a formação da imagem sobre a retina.

Hipermetropia

A hipermetropia é o contrário da miopia. Nesta situação o olho é geralmente menor que o normal no plano horizontal ou a curvatura da córnea é muito pequena e a imagem se forma depois da retina. A visão de objetos próximos aos olhos é mais afetada nas pessoas hipermetrópicas, mas também pode atingir a visão de longe.

As crianças pequenas normalmente são moderadamente hipermétropes, condição que diminui com a idade.

Para a correção da hipermetropia são utilizados lentes convergentes, também conhecidas como positivas, através de óculos ou lentes de contato.

Astigmatismo

O astigmatismo é causado geralmente por irregularidade da córnea, e seu efeito é a distorção da imagem. O astigmatismo pode ser miópico ou hipermetrópico (simples) ou misto.

O astigmatismo miópico impede a visão nítida para longe e para perto, mas as pessoas sentem mais falta de lentes corretoras para visualizar objetos luminosos no escuro, como dirigir a noite, assistir televisão, cinema, etc. Geralmente o astigmatismo é provocado pela curvatura vertical da córnea ser mais acentuada do que a curvatura horizontal. Isso faz com que as imagens sejam focalizadas antes da retina apenas em um plano vertical sendo que no plano horizontal a focalização ocorre na retina. A correção é feita com lentes negativas apenas no meridiano vertical.

O astigmatismo hipermétrico é uma deficiência de visão que também ocorre em um dos meridianos. Ao contrário do miópico, a imagem se focaliza atrás da retina num plano e no outro focaliza exatamente na retina. Ele corrigido com lentes plano-cilíndricas positivas.

Quando numa direção as imagens são focalizadas antes da retina e na direção oposta são focalizadas atrás da retina ocorre o astigmatismo misto. Ele é misto porque precisa de lentes corretoras que tenham um meridiano positivo e outro negativo.

Existem também algumas técnicas cirúrgicas para reduzir grandes astigmatismos, semelhantes as da cirurgia para miopia.

Presbiopia

A presbiopia, também conhecida como vista cansada, ocorre quando o cristalino perde aos poucos sua elasticidade, acompanhando o envelhecimento. Com isso o olho fica incapaz de acomodar-se, ou seja, não consegue focalizar os objetos próximos aos olhos, dificultando a leitura, costura, etc.

Ela ocorre na grande maioria das pessoas, geralmente após os 42 anos de idade. O cristalino começa a perder seu poder de acomodação para perto a partir dos 30 anos, porém ainda pode ser contornado. Quando passa dos 40 anos, a pessoa começa a distanciar as pequenas letras para vê-las nitidamente, até que necessita de óculos para ver de perto. A presbiopia cresce tanto, até os 65 anos, que chega a atingir a visão para longe. A sua progressão varia de pessoa para pessoa e de acordo com a atividade.

O uso de óculos para perto passa a ser necessário em quem antes enxergava bem. As pessoas que já utilizavam óculos passam a precisar de lentes diferentes para longe e para perto e podem usar óculos bifocal ou multifocal (para longe e para perto). Para correção, utiliza-se lentes esféricas positivas ou convergentes.

Considerações finais

Não deixe de visitar o oftalmologista quando perceber alguma dificuldade na sua visão. O uso das lentes corretoras (óculos ou lentes de contato) não fará com que o seu grau aumente, como alguns erroneamente imaginam, pelo contrário, o fará ver o mundo com mais nitidez.

O mesmo vale para as crianças, não há porque ter pena de uma criança que usa óculos, e sim daquelas que necessitam e não usam.

Fonte: site - http://boasaude.uol.com.br

Auto Exame da Mama


Definição

O auto exame da mama é um exame mensal que a mulher pode fazer em si mesma para verificar a presença de câncer nos seios. Quando fizer o auto exame na mama, deve procurar por protuberâncias, ondulações, checar a espessura dos seios e liberação de líquidos pelo mamilo.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum nas mulheres americanas. Uma em cada dez mulheres desenvolvem-no. A maioria dos casos de câncer de mama são descobertos através do auto exame. Quando o câncer de mama é descoberto cedo e tratado corretamente, as chances de cura são melhores. Toda mulher deveria fazer auto exame da mama regularmente.

Qual é a melhor hora para examinar os seios?

Examine seus seios uma vez por mês no fim de seu período menstrual, quando seus seios normalmente já não estão mais sensíveis ou inchados. Se você já teve a menopausa ou teve histerectomia, examine seus seios no primeiro dia do mês ou quando achar melhor, uma vez por mês.

Como fazer o auto exame?

O auto exame no seios consiste nos seguintes 5 passos:

Primeiro passo:

Examine seus seios no chuveiro ou na banheira pois as mãos escorregam mais facilmente quando a pele está molhada. Com seus dedos esticados, mova-os em toda a área de cada seio, procurando por protuberâncias, caroços duros e verifique a espessura.

Segundo passo:

Fique de pé em frente ao espelho e olhe os seios. Olhe primeiro com os braços esticados ao lado do corpo, depois com as mãos sobre a cabeça, depois com suas mãos na cintura apertando bem para que seus músculos do peito estejam flexionados. Procure por protuberâncias, diferenças em tamanho e formato e inchaço ou ondulações na pele. É normal os seios não serem exatamente iguais.

Terceiro Passo:

Examine seus seios com os dedos enquanto estiver sentada ou de pé. Devagar e metodicamente aperte o seio com a mão oposta a ele. Com seus dedos esticados, trabalhe na direção circular ou em espiral, começando do mamilo e movendo gradativamente para fora.

Quarto Passo:

Deite e repita o terceiro passo. Coloque um pequeno travesseiro ou uma toalha enrolada atrás de seu ombro esquerdo e ponha o braço esquerdo atrás da cabeça. Isso distribui o tecido dos seios mais igualmente no tórax. Use sua mão direita para examinar o seio esquerdo, como no terceiro passo, e então use a mão esquerda para examinar o seio direito. Sinta se existe algum caroço que não existe na mesma área do outro seio.

Quinto passo:

Aperte o mamilo de cada seio gentilmente entre o polegar e o dedo indicador. Fale para seu médico imediatamente caso ocorra alguma descarga de fluido.

Quando devo procurar o médico?

Se achar alguma protuberância, ondulação ou liberação de fluido durante o seu auto-exame, vá ao médico assim que possível. Não tenha medo. A maioria dos caroços não são cancerosos, mas somente o médico pode dar o diagnóstico.

Fonte: site - http://boasaude.uol.com.br