quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Diabetes


O que é?
É uma deficiência na produção ou uma produção inadequada de insulina pelo pâncreas. Altera o metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras. A glicose é necessária para fornecer energia às células do organismo. Quando se elevam demais, os níveis de glicose tornam-se tóxicos para o cérebro e outros órgãos.

Existem dois tipos de diabetes:
Tipo I: Chamada de diabetes insulino-dependente. Necessitam de insulina para sobreviver. Ocorre geralmente em crianças ou jovens e não tem características hereditárias. Pode ocorrer destruição total do tecido do pâncreas.

Tipo II: Chamada de diabetes não insulino-dependente. Ocorre em adultos com mais de 30 anos de idade, na maioria das vezes. Além do fator hereditário, temos outros agravantes, tais como excesso de peso, uso excessivo de cortisona, choques e traumas psicológicos, idade, estresse, infecções graves, gravidez e maus hábitos alimentares.

Fatores de risco para a doença:
Idade: > 40 anos
História familiar
Excesso de peso IMC>25Kg/m²
Sedentarismo
Hipertensão arterial
Doença coronariana
Mães de recém nascidos com mais de 4Kg
Histórico de abortos de repetição ou mortalidade pra natal
Medicação (corticosteróides, anticoncepcionais, tiazídicos e beta bloqueadores)

Sintomatologia clássica:
Fraqueza
Sede
Muita urina
Emagrecimento rápido
Feridas não cicatrizadas
Visão embaçada
Fome por doces
Prurido vaginal

Complicações do diabetes:
Circulação: Depósitos de açúcar comprometem os microvasos que com o tempo tendem a bloquear a passagem de sangue e prejudicar a circulação. Isso é tão serio que o diabético pode ficar com as extremidades sem sangue e ter que amputar algum membro.
Visão: A glicose acumulada nos vasos no fundo do olho pode dar origem à retinopatia, distúrbio que leva à perda da visão.
Neuropatias: Circulação deficiente faz o paciente perder a sensibilidade nas extremidades. Por isso, podem ocorrer problemas principalmente nos pés, de difícil solução, pois a cicatrização do diabético não é normal.
Rins: O excesso de glicose no sangue, em casos não tratados e crônicos, leva à nefropatia, os rins perdem a capacidade de purificar o sangue.



Importância da alimentação:
Você pode controlar os níveis de açúcar no sangue por meio da alimentação. Isso deve ocorrer durante a vida inteira. Quanto mais açúcar ou alimentos doces você ingerir, mais insulina o pâncreas terá que produzir para equilibrar os níveis de açúcar no sangue. Esse excesso de trabalho pode com o tempo, danificar as células responsáveis pela produção de insulina, desencadeando, junto com os outros fatores predispostos, o diabetes tipo II.

O diabético precisa de um programa alimentar ajustado as suas necessidades, ao seu tipo físico, à atividade física e ao uso de medicamentos.



Objetivos do programa alimentar:
Contribuir para normalização da glicemia
Diminuir os fatores de risco cardiovascular
Fornecer calorias suficientes para a manutenção do peso corpóreo
Manter níveis lipidicos séricos ótimos
Prevenir complicações do diabetes
Promover uma melhor qualidade de vida e saúde


Tanto no diabetes tipo I ou tipo II, a finalidade da orientação alimentar é controlar os níveis de glicemia e facilitar a entrada de nutrientes nas células. Se os níveis de açúcar no sangue sobem além dos valores médios encontrados (70 a 110), ocorre uma hiperglicemia e, se descem abaixo dos valores médios, ocorre hipoglicemia, que pode levar ao coma e à morte.

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